FORA PRESIDENTA DILMA GRELO DURO
“Onde está o golpe?
A presidente da República vai à ONU,
deixando no cargo o suposto golpista. Fala sério!”
Geddel Vieira Lima, ex-ministro do governo Lula e presidente do PMDB da Bahia.
Eleições já
É muito barulho por nada.
É muito barulho por nada.
A proposta de eleições presidenciais já
está encalhada.
A hipótese de Dilma enviar emenda à Constituição
reduzindo
em dois anos seu mandato para que, em outubro,
seja eleito
novo presidente, não faz a cabeça dela.
Lula também espalha que apoia a
idéia, mas não quer eleições agora, não:
quer se preparar para 2018.
E
o PMDB quer Michel Temer no poder até 2018.
O resto é fumaça para
confundir.
Outro crime
“Alegar que há um golpe em andamento é uma ofensa às instituições brasileiras”
. É o ministro Dias Toffoli, do Supremo, ex-advogado de Lula
e que trabalhou com José Dirceu na Casa Civil,
quem adverte a própria Dilma Rousseff que espalha, até no Exterior,
que seu governo está sendo vitima de um “golpe”.
Outros ministros lembram que ela estaria mesmo ferindo o artigo 85 da Constituição,
que diz que “são crimes de responsabilidade atos do presidente da República
que atentem contra a Constituição Federal
e especialmente contra o livre exercício do Poder Legislativo,
do Poder Judiciário, do Ministério Público
e dos poderes constitucionais das unidades da Federação”.
Só depois
Para a maioria dos ministros do Supremo decidir sobre a indicação de Lula para assumir a Casa Civil do governo Dilma Rousseff é uma situação de saia justa.
Se derem passe livre à posse, correm o risco de levarem uma multidão às ruas por obstrução da Justiça.
Se recusarem, não terão como deixar
de colocar a culpa nos ombros de Dilma.
Por isso, aposta-se que o Supremo optará
por novos adiamentos até que o Senado
defina a situação de Dilma nessa fase de admissibilidade
Insólita
Há também uma situação insólita:
se o Supremo não decide sobre a posse de Lula na Casa Civil
até quando Michel Temer assumir o governo,
ele nomeia outro para a mesma posição e o problema deixa de existir.
Ofensiva
Uma das primeiras medidas do governo Michel Temer
será cortar toda a publicidade de blogs, plataformas digitais
ou até mesmo revistas consideradas do segundo time que vivem
apenas para divulgar atos do governo e defender a presidente e o PT.
Ao mesmo tempo, Temer quer também suspender quaisquer recursos
para movimentos sociais pró-PT, entre eles o MTST que “quer incendiar o país”.
Um dos assessores de Temer diz que é o caminho certo:
“O MTST sem dinheiro, não acende nem um fósforo para incendiar coisa alguma”.
A CORTE PETRALHA VAI AS COMPRAS EM NY
Comitiva
A comitiva de Dilma Rousseff na ONU era composta de 52 pessoas. Do lado pessoal, uma governante e uma assistente: cabelos, make-up, passar roupas e cuidar do cardápio matinal.
Perdeu o controle
São nove ministérios sem titulares.
Os últimos a entregar cargos foram Eduardo Braga (Minas e Energia) e Helder Barbalho (Portos). Para complicar, Nelson Barbosa, da Fazenda, perdeu o controle da situação fiscal, descumprindo meta de superávit fiscal de 0,5% do PIB.
Se o Congresso não autorizar déficit primário de 1,55% do PIB,
equivalente a R$ 96 bilhões, o governo não pagará fornecedores e funcionários.
Ou seja: é a falência.
Pânico
Ameaçado de sofrer impeachment, o governador de Minas Gerais,
Fernando Pimentel, companheiro de Dilma na guerrilha,
assinou decreto classificando como “área de segurança”
o Palácio Mangabeiras e sua residência oficial.
O decreto prevê patrulhamento permanente da PM,
instalação de grades e limitação de circulação em todos os locais onde Pimentel estiver.
Dose múltipla
Monica Moura, mulher de João Santana, acaba de revelar,
num de seus depoimentos, que na disputa de 2014 pelo menos R$ 10 milhões
teriam sido pagos a ela e ao marido fora da contabilidade oficial.
E mais: pagamentos através de caixa 2 não teriam sido exclusividade da ultima eleição.
Ocorreram também nas campanhas presidenciais de Dilma em 2010,
pela reeleição de Lula em 2006 e nas campanhas municipais de Fernando Haddad (2012),
Marta Suplicy (2008) e Gleisi Hoffmann (2008).
Malas de dinheiro
A mesma Monica Moura, mulher de João Santana,
contou que também o então ministro Guido Mantega atuava no recolhimento
de contribuições para a campanha de 2014,
Seus interlocutores encontravam-se em hotéis
e restaurantes com o intuito de recolher as contribuições,
que “eram entregues em malas de dinheiro”.
Pelo que se deduz, Mantega não se dedicava apenas às pedaladas.