Os gastos sem limites da nobreza
política corrupta do Brasil
02 de Agosto de 2015
A crise na economia
não afetou a dieta de engorda, na Câmara dos Deputados.
De fevereiro a
junho deste ano, o 513 deputados federais
gastaram quase R$ 1 milhão em
restaurantes ou exatos R$ 968,5 mil.
Toda essa dinheirama foi ressarcida
pela Cota de Auxílio de Atividade Parlamentar (Ceap).
Para efeito de
comparação, o valor gasto por suas excelências
seria suficiente para
comprar 2,46 mil cestas básicas.
Tamanho é o apetite dos deputados que uma cesta básica
em São Paulo, a mais cara do Brasil, custava, em junho, R$ 392,77.
Numa comparação com igual período do ano passado,
quando suas excelências gastaram R$ 813,8 mil, o aumento foi de 19%.
Os dados foram compilados pelo ativista Lúcio Batista,
o Lúcio Big, da Operação Política Supervisionada (OPS).
Os valores levantados não levam em consideração
os gastos dos senadores.
“O Senado dificulta o acesso aos dados”, diz Lúcio Big.
Os caciques Michel
Temer (SP) e Renan Calheiros (AL), do PMDB,
sabem exatamente como
afetaram Eduardo Cunha
as acusações do delator Júlio Camargo.
Eles
conversavam na Base Aérea de Brasília quando Cunha
recebeu por telefone a
notícia do depoimento do lobista da Toyo-Setal.
Explodiu numa revolta
que deixou tanto o vice Temer quanto
o senador Calheiros impressionados.
No mesmo dia, o presidente da Câmara anunciaria
rompimento com o
governo Dilma.
...pelo ritmo na queda de Dilma nas pesquisas,
antes do fim do ano a popularidade dela encontrará o PIB negativo do País.
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