SERGIO DE MATOS

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PRAIA DE ITAPARICA,VILA VELHA ,ES,BR

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segunda-feira, 8 de julho de 2013

FOMOS DA NOBREZA DE PORTUGAL

FOMOS DA NOBREZA DE PORTUGAL
FOMOS DA NOBREZA DE PORTUGAL..
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FAMÍLIA MATOS ,
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Reino de Leão

O Reino de Leão foi um dos antigos reinos ibéricos surgidos no período da reconquista cristã sendo independente durante três períodos: de 910 a 1037 (sob domínio da casa Leonesa), de 1065 a 1072 (sob o domínio da casa de Navarra) e de 1157 a 1230 (sob o domínio da casa da Borgonha).
A sua primeira constituição deu-se em 910, com a divisão do Reino das Astúrias pelos filhos do Rei Afonso III, o Grande; Garcia ficou com o Reino de Leão, Ordonho com a Galiza e Fruela com as Astúrias; eventualmente a Galiza e as Astúrias acabaram por se tornar partes integrantes do reino de Leão, dada a morte sem descendentes dos seus soberanos, tendo o rei Fruela passado a controlar toda a vasta área do Noroeste Peninsular cristão.
O reino acabaria em 1037, quando o rei Bermudo III foi derrotado e morto por Fernando I de Castela, o qual se julgava com pretensões legítimas ao trono de Leão, já que era casado com a irmã de Bermudo, a rainha Sancha. Ficou então integrado na coroa dúplice de Leão e Castela, cingida por Fernando Magno.
A sua segunda encarnação ocorreu com a divisão das possessões de Fernando Magno após a sua morte (1065), entre os seus filhos Sancho (que ficou com Castela), Afonso (que ficou com Leão) e Garcia (que recebeu a Galiza). Após intensas lutas fratricidas com os seus irmãos, Afonso VI de Leão acabou por conseguir dominar também Castela e a Galiza, e proclamou-se imperador de toda a Espanha (Imperator totus Hispaniæ). Leão ficou então sendo o principal reino de entre as Nações que compunham o seu «Estado», e a capital do reino sediada na velha cidade de Leão.
Esta situação manteve-se ao longo dos reinados de sua filha Urraca e seu neto Afonso VII, o qual viria também a proclamar-se, tal como o avô, imperador das Hespanhas. Enfim, após a sua morte, Leão ganhou de novo, por um breve período, a sua independência; em 1157 os extensos territórios que compunham o seu Estado foram repartidos entre os seus filhos Sancho (que ficou com Castela) e Fernando (que recebeu as terras da Galiza e Leão).
O reino de Leão acabaria por findar em 1230, quando Fernando III de Castela, filho de Afonso IX de Leão através do seu casamento com Berengária de Castela, se apropriou do trono que pertencia, segundo as disposições testamentárias do pai, às suas meias-irmãs e legítimas herdeiras, as rainhas Sancha e Dulce; porém, com o auxílio da mãe Berengária e da mãe das herdeiras, a rainha Teresa Sanches de Portugal, conseguiu-se proceder à unificação definitiva das duas coroas, passando Castela a deter o predomínio no conjunto dos Estados do centro peninsular - a capital doravante estaria em Toledo, a velha capital goda, e não em Leão; a língua leonesa entrou em significativo declínio, sendo gradualmente substituída pelo castelhano. No século XVI, com a absorção de Aragão e Navarra e a formação do reino de Espanha, Leão manteve-se como uma capitania-geral do reino, figurando o seu título entre os vários que os reis de Espanha possuíam; só em 1833 desapareceu de jure e de facto o velho reino, transformando-se então na moderna província de Leão; contudo, partes significativas do antigo reino integram hoje as comunidades autónomas de Castela-Leão, Extremadura, Galiza e Astúrias.

Reis de Leão

O reino medieval de Leão teve a sua origem na transferência da capital do reino das Astúrias de Oviedo para a cidade de Leão, nos tempos de Afonso III das Astúrias. Mais tarde, por sua morte, este rei dividiu o seu reino entre os seus três filhos: Fruela II governou nas Astúrias, Ordonho II na Galiza, e Garcia I em Leão; pelas suas mortes sucessivas, todos viriam a reinar sobre o reino de Leão.
Entidade hegemónica, por alguns períodos de tempo o reino de Leão se dividiu noutros vários reinos (Castela, Galiza, Portugal), para depois se voltar a unificar (excepto Portugal, que não mais voltou à sua órbita); extinguiu-se em 1230, quando foi definitivamente absorvido por Castela; desde então os reis daquele reino foram também reis de Leão.
Lista de reis de Leão
O reino medieval de Leão teve a sua origem na transferência da capital do reino das Astúrias de Oviedo para a cidade de Leão, nos tempos de Afonso III das Astúrias. Mais tarde, por sua morte, este rei dividiu o seu reino entre os seus três filhos: Fruela II governou nas Astúrias, Ordonho II na Galiza, e Garcia I em Leão; pelas suas mortes sucessivas, todos viriam a reinar sobre o reino de Leão.
Entidade hegemónica, por alguns períodos de tempo o reino de Leão se dividiu noutros vários reinos (Castela, Galiza, Portugal), para depois se voltar a unificar (excepto Portugal, que não mais voltou à sua órbita); extinguiu-se em 1230, quando foi definitivamente absorvido por Castela; desde então os reis daquele reino foram também reis de Leão.
Índice
1 Dinastia Asturo-leonesa ou Pelagiana (866-1037)
2 Dinastia de Navarra ou Ximena (1037-1126)
3 Dinastia da Borgonha (1126-1230)
4 Dinastia da Borgonha (restauração: 1284-1285 e 1296-1301)
5 Dinastia de Lencastre (1371-)

Dinastia Asturo-leonesa ou Pelagiana (866-1037)
Afonso III de Leão, o Grande ou Afonso Magno de Leão (866-910)
Garcia I de Leão (910-914)
Ordonho II de Leão (914-924), também rei da Galiza (910-924)
Fruela II de Leão (924-925), também rei das Astúrias (910-925)
Sancho Ordonhes (925), reinado contestado; foi deposto pelo primo Afonso Froilaz; também rei da Galiza (925-929)
Afonso Froilaz (925-926), reinado contestado; foi deposto pelo primo Afonso IV de Leão; também rei da Galiza (925-926), em oposição a Sancho Ordonhes Afonso IV de Leão, o Monge (925-931) (morreu em 933)
Ramiro II de Leão (931-951)
Ordonho III de Leão, o Grande (951-956)
Sancho I de Leão, o Crasso ou o Gordo (1.ª vez: 956-958)
Ordonho IV de Leão, o Mau (958-960)
Sancho I de Leão, o Crasso ou o Gordo (2.ª vez: 960-966)
Ramiro III de Leão (967-984)
Bermudo II de Leão, o Gotoso (982-999)
Afonso V de Leão, o Nobre (999-1028), o primeiro a usar o título de rei de Castela (como Afonso V de Castela)
Bermudo III de Leão (1028-1037)
Sancha I de Leão (1037-1065), irmã de Bermudo III, casada com Fernando, primeiro rei de Castela; era de jure a rainha de Leão, como o comprovam as crónicas da época

Dinastia de Navarra ou Ximena (1037-1126)
Depois de derrotar as tropas leonesas e da morte do rei Bermudo III, Fernando I, que já era rei de Castela (que se autonomizara de condado em reino chefiado pelos reis de Navarra), acedeu ao trono de Leão; o seu direito fundamentava-se no casamento como Sancha, irmã de Bermudo; trata-se da primeira unificação dos tronos de Leão e Castela.
Fernando I de Leão e Castela, o Grande (ou Fernando Magno), rei de Castela (1035-1065) e rei consorte de Leão (1037-1065); a soberana de Leão é, de jure, a sua esposa Sancha. Depois da morte de Fernando, o reino foi repartido pelos seus três filhos, Garcia (Galiza), Sancho (Castela) e Afonso (Leão).
Afonso VI de Leão e Castela, o Bravo, rei de Leão (1065-1109), da Galiza (1071-1109) e de Castela (1072-1109), usando o título de imperador a partir de 1073 Sancho II de Leão e Castela, o Forte, rei de Castela (1065-1072), chegou a reinar durante alguns meses de 1072 sobre Leão, que desapossou ao seu irmão. Urraca de Leão e Castela (1109-1126), casada com Raimundo da Borgonha (m. 1107) e depois com Afonso I de Aragão, o Batalhador, rei-consorte, não de jure Dinastia da Borgonha (1126-1230)
Afonso VII de Leão e Castela, o Imperador, usando o título de imperador (1126-1157)
Depois da morte de Afonso VII, o reino foi repartido pelos seus dois filhos, Fernando (Leão) e Sancho (Castela e Toledo).
Fernando II de Leão (1157-1188)
Afonso IX de Leão, o Baboso (1188-1230), casado com Berengária de Castela
Sancha II de Leão e Dulce I de Leão (1230)
Após a morte de Afonso IX, o seu filho Fernando, já rei de Castela (herança materna), herdou também a coroa de Leão, apesar de o seu pai o ter deserdado em favor das filhas Sancha e Dulce. Pelo acordo de paz firmado por mediação da sua mãe, Santa Teresa de Portugal, estas renunciaram ao trono em favor do meio-irmão; foi então que se deu a unificação definitiva das coroas de Leão e Castela, mantendo-se embora os privilégios, foros e costumes próprios de cada reino em separado.

Dinastia da Borgonha (restauração: 1284-1285 e 1296-1301)
Surgiram ainda novas tentativas de autonomizar o velho reino de Leão. O sucessor de Fernando III, o célebre Afonso X, o Sábio, deserdou em 1282 o seu segundo filho (o futuro Sancho IV de Castela), com quem se inimistara, atribuindo ao neto que tinha tido do seu varão mais velho, Fernando de Lacerda, a coroa de Castela, e ao seu filho terceiro, João de Castela, a coroa de Leão. Por morte do rei, Sancho faz-se coroar, contra o estabelecido em testamento, rei de Leão e Castela, e o seu irmão João declara-se rei de Leão. Contudo, Sancho domina a situação, e só depois da sua morte, o infante D. João, aproveitando a menoridade de Fernando IV de Castela, governa de facto Leão como reino autónomo.

Dinastia de Lencastre (1371-)
Após o assassinato do rei Pedro I de Castela, o último membro da dinastia da Borgonha, e a subida ao trono do Trastâmara, Henrique II de Castela, o duque de Lencaster João de Gaunt casou-se com uma filha daquele, Constança, e julgou-se com pretensões ao trono; foi aclamado rei por alguns nobres leoneses, mas a aceitação não foi total. 

Matos

Origem Portuguesa
Família das mais antigas de Portugal, pois descende dos Reis de Leão, por D. Hermigo Alboazar, senhor do castelo de Távora, e de sua mulher, D. Dórdia Osores, de quem foi filho D. Egas Hermigues. Este D. Egas, bisneto por varonia de D. Ramiro II de Leão, casou com D. Gontinha Eriz, filha de D. Ero, Conde de Lugo e um dos maiores senhores do seu tempo. Pelo seu grande valor foi D. Egas Hermigues chamado o Bravo. Fundou o mosteiro do Freixo, com sua mulher, de quem teve D. Paio Viegas, herdado no concelho de Argos, comarca de Lamego, onde fez a quinta de Matos, na qual viveu. Do seu matrimônio nasceu D. Hermigo Pais de Matos, sucessor da casa paterna e primeiro do apelido, que tornou da quinta cujo senhorio tinha. Foi, também, senhor das quintas do Amaral e de Cardosos e muito devoto do mosteiro de Santo Agostino lhe deram carta de seu familiar, a fim de poder lograr as indugências concedidas pelos Papas aos familiares da ordem. No livro dos óbitos do mesmo mosteiro, chamando-se-lhe "familiaris Sanctae Crucis" se refere a sua morte, ocorrida em as nonas de Novembro. Teve do seu casamento vários filhos, dois dos quais foram, respectivamente, progenitores das quintas do Amaral e de Cardosos, de que tomaram os seus apelidos.
O filho mais velho, Paio Hermigues de Matos, sucedeu no senhorio da quinta de Matos e no da de Rousais, viveu em tempo de D. Sancho II e D. Afonso III, foi senhor do casal de Neomais, trazendo as referidas quintas por honra, como se vê das Inquirições, em que lhe chama miles, e tinha muitas herdades, compradas a Martim Anes, João Moniz, João Gonçalves e Pedro Feio, situadas em Ruivães, termo de Vila Boa, e na vila de Santa Maria. Do seu matrimónio houve geração que propagou o apelido de Matos.
Manuel de Souza da Silva deixou, em louvou desta família, os seguintes versos:
O lugar de Matos tem
de Aregos no julgado
o solar assinalado
de Matos, e dele vem
todo o seu gremio honrado.
Fonte : livro ARMORIAL LUSITANO - Genealogia e Heráldica, dir. pelo Doutor Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, Lisboa, 1961
Nome de raízes toponímicas, foi tirado de uma quinta com tal designação sita na comarca de Lamego. Dizem os genealogistas que esta estirpe provém de D. Egas Hermiges, bisneto por varonia de D. Ramiro II, Rei de Leão. Pela sua grande valentia, teve aquele D. Egas a alcunha de o Bravo. Fundou o Convento do Freixo e fez a quinta a que acima se fez referência. Foi seu filho e herdeiro D. Hermígio Pais de Matos, por quem se seguiu a linhagem. Por documentos, contudo, apenas podemos remontar a um cavaleiro que se chamou Paio Hermigues de Matos, contemporâneo dos reis D. Sancho II e D. Afonso III, que era senhor daquela quinta e trazia outras por honras, como se verifica pelas Inquirições. Na sua descendência se continuou o uso daquele apelido. As armas usadas pelos deste apelido são: De vermelho, com um pinheiro de verde, arrancado de prata, sustido por dois leões de ouro, armados e lampassados de azul, afrontados. Timbre: um leão sainte, de ouro, armado e lampassado de azul, tendo um ramo de pinheiro de verde na mão.

Fonte: Guarda-Mor, Edição de Publicações Multimédia Lda.

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