SERGIO DE MATOS

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terça-feira, 9 de julho de 2013

Os quatro sofrimentos É um ciclo natural: nascer, envelhecer, adoecer e morrer.

Os quatro sofrimentos
É um ciclo natural: nascer, envelhecer, adoecer e morrer. 
Todo ser vivo passa por esse ciclo, denominado quatro sofrimentos.
 O Budismo surgiu para capacitar o ser humano a vencer esse sofrimento fundamental e viver de forma plena e saudável.

 Por que sofrimento? 

O sofrimento do nascimento ,
NÃO se refere ao ato de nascer. 
É a ilusão de que a vida se limita somente ao próprio corpo.
 Isto cega a pessoa para a essência fundamental da vida.
 Dominado pelo egoísmo criado pelo apego,
 o indivíduo se desespera quando seu corpo sofre ameaça do envelhecimento, 
da doença e da morte. 
A origem da ilusão Reforçando, 
o sofrimento está na incompreensão 
e não aceitação da verdade inevitável de que a vida segue o ciclo de nascimento, envelhecimento, doença e morte.
 Quem ignora essa verdade constrói a própria vida baseado na ilusão de que viverá para sempre, que é imune a tudo. 
Mas quando o envelhecimento, a doença ou a morte se manifestam,
 o iludido percebe o vazio de sua vida. 
Essa constatação gera os sofrimentos terríveis da impotência 
e do desespero de quem trilhou um caminho errado e sem volta. 
,
Doença não é derrota na vida 
A postura mental de uma pessoa doente é fundamental para a cura.
 O presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, esclarece: “Adoecer não é um sinal de fé fraca ou de derrota.
 Ninguém é capaz de se livrar dos quatro sofrimentos universais de nascimento, envelhecimento, doença e morte.
 Aliás, o período da doença é justamente a oportunidade para a pessoa fazer emanar a prática da fé para lutar contra o demônio da doença e alcançar uma vida repleta de eternidade, felicidade, verdadeiro eu e pureza das quatro nobres virtudes do Buda. 
A doença serve como chance para reforçar nossa fé ainda mais para triunfarmos sobre as funções demoníacas”. 
A maldade da doença De acordo com a filosofia budista,
 quando o sofrimento da doença provoca a impotência e o desespero, 
enfrentamos a maldade ou o demônio da doença.
 O objetivo dessa maldade é enfraquecer a energia vital e pôr a pessoa completamente à mercê do sofrimento, 
vivendo numa órbita de negatividade. Essa situação reforça a ilusão egocêntrica na qual a vida da pessoa se firmou e a impede de ativar seus recursos de defesa. 
Assim, seu sofrimento se alastra pelo ambiente à medida que ela tenta conseguir energia vital de tudo e de todos à sua volta. Apesar do peso das palavras “maldade” e “demônio” na cultura ocidental, 
o sentido utilizado aqui não se refere ao sobrenatural. 
No contexto desta matéria, “maldades” ou “demônios” são as funções negativas que atuam na nossa vida. 
São ativadas pelo estresse mental e psicológico e fazem surgir os desejos ilusórios da avareza, ira e estupidez. 
As funções negativas penetram profundamente na vida da pessoa, destruindo seu equilíbrio espiritual e o funcionamento apropriado do corpo e da mente.
 Corpo e mente influenciam-se mutuamente. 
A alegria, 
a esperança e outros sentimentos positivos 
ativam mecanismos psicológicos e aumentam o potencial do sistema imunológico. 
Da mesma forma, o desespero e outros sentimentos negativos o enfraquecem. 
Norman Cousins, considerado “a consciência da América”, 
expressou sua visão de que o ser humano é dotado de um sistema de cura e de um sistema de convicções.
 Cousins acreditava que ambos os sistemas trabalham unidos para curar enfermidades.
 E desta união nasce a capacidade do corpo de superar doenças.
 Unicidade da saúde e doença.
 O Budismo ensina que a boa saúde e a doen­ça são inseparáveis.
 “Como o corpo humano tem a capacidade de ficar doente,
 também possui o poder de se restabelecer, 
tal como uma pessoa que escala uma montanha pode descer”, 
comentou o segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda. 
A doença não significa morte.
 No entanto, esta é uma das principais associações que as pessoas fazem quando estão gravemente doentes. 
Quando o medo da morte provoca desespero, 
elas são capazes de interromper o processo de cura à medida que cresce o sofrimento. 
Dependendo do entendimento de uma pessoa em relação à vida,
 a doença pode despertar sentimentos positivos ou negativos. 
Nitiren Daishonin ressalta: “Da doença surge a mente que busca a iluminação”.
 O propósito da doença é expandir a vitalidade da pessoa.
 Essa expansão da energia vital fortalece a saúde mais do que antes da doença.
 E desperta a pessoa para uma visão holística e profunda da vida. 
O entendimento correto da vida é fundamental para entendermos com profundidade a saúde.

 Essa sabedoria iluminada é considerada pelo Budismo como a verdadeira saúde.

Isso porque ela rompe com as ilusões do ego e transforma os quatro sofrimentos de nascimento, envelhecimento, doença e morte em eternidade, felicidade, verdadeiro eu e pureza — 
as quatro nobres virtudes do Buda.
“Apesar de terem me dito, quando era jovem, que eu viveria só até os 30 anos, 
empenhei-me totalmente pelo Kossen-rufu e, 
em consequência disso, prolonguei minha vida”, afirma o presidente Ikeda, hoje com 84 anos.
 O que é saúde? De acordo com o estatuto da Organização Mundial da Saúde (OMS),
 a saúde é uma condição de total bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doenças ou males.
 Em outras palavras, o conceito de boa saúde não é limitado pelo aspecto físico, 
mas se estende ao espiritual e também social.
 Nitiren Daishonin esclarece: “A vida em cada momento abarca o corpo e a mente,
 a vida e o meio ambiente de todos os seres sensíveis e os seres insensíveis nos três mil mundos, 
incluindo as plantas, o céu, a terra e até mesmo as minúsculas partículas de pó. 
A vida em cada momento permeia todo o mundo fenomenal e é revelada em todos os fenômenos”. 
Em outras palavras, o ser humano é o próprio universo. 
E sua vitalidade se expande por todo o cosmo. 
Doença e saúde são unas. Ambas são vida. Portanto, a saúde também se estende por todo o universo.
 Uma vida saudável é uma vida de sabedoria universal.
 Essa conclusão nos leva a perceber por que o Budismo
 defende que a verdadeira saúde se encontra na vida de um bodhisattva.
 Saúde é a vida de um bodhisattva .
Ao afirmar que saúde é sabedoria, a filosofia budista se refere à sabedoria do estado de bodhisattva.
 Um bodhisattva é uma pessoa que despertou para a visão de que sua vida é ligada à de todas as pessoas,
 ao ambiente natural e a todas as coisas. Por isso, sua conduta é totalmente baseada na benevolência.
 Essa compaixão o desperta para missão de se dedicar a cuidar das pessoas e de seu ambiente, 
rompendo com o ego e as ilusões. 
Livre das correntes do medo, a felicidade brota em sua vida por meio de uma poderosa vitalidade na proporção do universo.
 Ao confrontar a doença manifestando a sabedoria do estado de Bodhisattva, 
o indivíduo abre o caminho da superação para todas as pessoas.
 Neste contexto, a doença serve como um meio pelo qual a pessoa dedica a vida para trazer esperança ao coração de todos.
 “O que é a saúde? Em síntese, é a vida do bodhisattva. 
Creio que a verdadeira saúde é o espírito de lutar continuamente pelas pessoas.
 Simplesmente se alimentar com ‘comida saudável’ e pensar em si próprio,
 objetivando ter uma existência pacífica e segura, não é a imagem da saúde”,
 diz o presidente Ikeda.
 Lute até o fim A verdadeira saúde é a disposição de confrontar a maldade da doença.
 Essa disposição é a própria vitória.
 Quem se levanta num momento de sofrimento comprova a força de sua fé e amplitude de seu estado de vida. 
O presidente Ikeda afirma: “No caso da doença, ter o espírito de lutar até o fim contra o demônio da doença é vital.
 Estamos determinados a superar o demônio da doença ou nos permitirmos ser derrotados por ele? 
Quando nos deparamos com a doença ou com qualquer outro sofrimento, estamos num beco sem saída de crescimento espiritual e desenvolvimento interior. 
“O presidente fundador da Soka Gakkai, Tsunessaburo Makiguti, disse: ‘Por exemplo, se a pessoa ficar doente e passar o tempo apenas lamentando que a doença é efeito cármico, não será curada. 
Ao contrário, o importante é determinar que demonstrará a transformação do veneno em remédio sem falta, alcançando a boa sorte e o benefício de recuperar a saúde por meio da contínua prática da fé.
 Ao fazer isso, a pessoa não superará somente a doença, mas, quando estiver recuperada, será ainda mais saudável que antes. Este é o poder da Lei Mística de transformar o veneno em remédio’.
 “Numa carta endereçada à monja leiga Toki, Daishonin escreve: ‘Cuide-se e não encha sua mente de pensamentos angustiantes’.
 A natureza do ser humano é se afligir, desistir ou hesitar instintivamente por causa de uma grave doença ou de sua permanência por muito tempo, causando o enfraquecimento do próprio corpo e de sua energia.
 Mas não importa o que nos aflija, devemos viver com a determinação de não ceder à dor ou à tristeza.
 Com relação à prática da fé, devemos fortalecê-la,
 motivando-nos para lutar contra o demônio da doença para não sermos derrotados por ela. 
A chave para isso é recitar Nam-myoho-rengue-kyo — 
o Daimoku da Lei Mística — sobre o qual Nitiren Daishonin declara: ‘Somente o barco do Myoho-rengue-kyo possibilita atravessar o mar dos sofrimentos do nascimento e da morte’. 
O poder benéfico da recitação do Nam-myoho-rengue-kyo, 
mesmo que seja por uma vez, é ilimitado e imensurável.
 O importante é continuarmos avançando em nosso coração a cada dia,
 ainda que seja apenas um ou dois milímetros;
 é darmos um passo adiante em nossa vida, 
fortalecendo a ‘fé dia após dia e mês após mês’, assegura Daishonin. 
Mesmo que as coisas não progridam da maneira como esperamos, devemos lembrar que muitos companheiros também estão orando para que fiquemos bem.
Não há força maior que esta.
” Oportunidades para a transformação “Se houver uma contínua luta contra a malda­de da doença fundamentada na prática da fé, todas as doenças serão oportunidades para mudar nosso carma por meio do poder benéfico da Lei Mística. 
Como Daishonin proclama: ‘Não há nada a lamentar quando consideramos que certamente nos tornaremos budas’.
 Ele nos ensina sobre a existência de uma condição de vida de absoluta tranquilidade em que não há necessidade de se afligir. “Praticamos o Budismo Nitiren para vivermos a vida ao máximo.
 O benefício de viver um dia a mais, por meio da fé na Lei Mística, é imensurável.
 Viver um dia a mais é a possibilidade de propagar muito mais os ensinamentos do Budismo. 
Isso faz nossa vida ser dotada de infinita boa sorte e benefícios. 
O aspecto daqueles que lutam baseados na fé contra o demônio da doen­ça transmite aos outros, mesmo sem palavras, o nobre valor da vida como ser humano.
 Como praticantes do Budismo Nitiren, nosso comportamento deve ser o de resplandecer nossa vida, junto com a de outras pessoas, fazendo evidenciar sabedoria e benevolência, independentemente das circunstâncias.
 Este é o modo que nós, da SGI, vivemos nossa vida.” Sabedoria vital “Por esse motivo, também é importante a sabedoria para sermos saudáveis. 
Fé significa ter sabedoria para prevenir a doença e lidar com ela de maneira adequada, caso ela surja, para continuarmos criando valores com nossa vida. Por exemplo, quando temos de superar uma grave doença ou estamos no início da recuperação, devemos ter o cuidado para não forçar nossos limites.
 Esta é a sabedoria vital para a nossa saúde. 
Quando adoecemos, não devemos ser impacientes ou descuidados. 
Se precisamos de descanso, devemos ouvir nosso corpo e não exagerar.
Uma vez recuperados plenamente, podemos voltar a nos dedicar às atividades da Soka Gakkai repletos de energia e vigor. “Meu mestre, Jossei Toda, disse: ‘No entanto, por vivermos como seres dos nove mundos, o sofrimento é manifestado. Mas, descobrimos que a natureza dos nossos problemas pode mudar.
 Por exemplo, enquanto estamos inquietos com nossas preocupações, somos capazes de nos atentarmos aos problemas e sofrimentos dos outros. 
O estado de Buda não seria a própria satisfação de viver?
’ “Ele também disse:
 ‘Exteriormente, às vezes, podemos nos parecer com um ‘Bodhisattva Pobreza’ ou um ‘Bodhisattva Doen­ça’, 
mas é apenas um papel que estamos encenando no drama da vida. 
Na rea­lidade, o verdadeiro lugar dessa vida é no interior de nosso aspecto autêntico como Bodhisattvas da Terra!
 Como a vida é um grande drama, devemos desfrutar completamente do papel que assumimos e comprovarmos a grandiosidade da Lei Mística.”
 Conclusão Saúde é a sabedoria cultivada no solo da benevolência. 
Pois a iluminação se manifesta no cotidiano por meio do estado de Bodhisattva.
 A preocupação com todos os seres representa o aspecto total de nossa vida. 
O presidente Ikeda orienta que, pela perspectiva do Budismo, a doença é um meio para aprofundarmos nossa fé; ao mesmo tempo, indica que estamos no caminho correto para manifestar o estado de Buda.
 Por essa razão, a doença provoca alegria.
 Saúde é realizar o Chakubuku por meio da comprovação de nossa luta contra a doença.
 Edição 527 - Publicado em 20/Julho/2012 - Página 16 __._,_.___ melhores franquias brasileiras





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