Pela primeira vez, dados oficiais apontam que miséria parou de cair
05/11/14 11:24
Sem fazer alarde, o governo Dilma Rousseff já apurou os primeiros dados oficiais que mostram a interrupção do processo de redução da miséria.
Segundo cálculos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado ao Palácio do Planalto), o número de indigentes do país cresceu de 10,08 milhões, em 2012, para 10,45 milhões no ano passado.
Trata-se de um aumento de 3,7%, que não chega a ser expressivo.
No entanto, é o primeiro desde os 10% de 2003.
A queda aguda da extrema pobreza nos anos seguintes é o resultado mais celebrado pela propaganda petista.
A prostração da economia ameaça interromper essa trajetória,
a despeito da expansão dos programas sociais.
Os números ainda não foram anunciados publicamente,
mas já aparecem no Ipeadata, o banco de dados do instituto,
que foi atualizado em 30 de outubro.
O governo vem segurando a divulgação dos cálculos desde as eleições.
A Folha já havia noticiado que um
estudo independente mostrava a estabilidade da miséria.
O Ipea, que todos os anos apura os resultados
com base em pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
alegou estar retardando os resultados em respeito à legislação eleitoral.
Não está claro, ainda, que restrição legal haveria para a divulgação.
Nas eleições de 2010, o instituto publicou os dados -então favoráveis- em 5 de outubro, pouco depois do 1º turno.
A postergação provocou uma crise interna no Ipea.
O diretor da área de estudos em políticas sociais colocou seu cargo à disposição.
Nos números do Ipeadata, são considerados miseráveis
os que não têm renda suficiente para uma cesta mínima de alimentos,
conforme valores regionais.
Falta ainda calcular a a extrema pobreza
com base na linha oficial de R$ 77 mensais por pessoa,
adotada no Bolsa Família.
Segundo cálculos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado ao Palácio do Planalto), o número de indigentes do país cresceu de 10,08 milhões, em 2012, para 10,45 milhões no ano passado.
Trata-se de um aumento de 3,7%, que não chega a ser expressivo.
No entanto, é o primeiro desde os 10% de 2003.
A queda aguda da extrema pobreza nos anos seguintes é o resultado mais celebrado pela propaganda petista.
A prostração da economia ameaça interromper essa trajetória,
a despeito da expansão dos programas sociais.
Os números ainda não foram anunciados publicamente,
mas já aparecem no Ipeadata, o banco de dados do instituto,
que foi atualizado em 30 de outubro.
O governo vem segurando a divulgação dos cálculos desde as eleições.
A Folha já havia noticiado que um
estudo independente mostrava a estabilidade da miséria.
O Ipea, que todos os anos apura os resultados
com base em pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
alegou estar retardando os resultados em respeito à legislação eleitoral.
Não está claro, ainda, que restrição legal haveria para a divulgação.
Nas eleições de 2010, o instituto publicou os dados -então favoráveis- em 5 de outubro, pouco depois do 1º turno.
A postergação provocou uma crise interna no Ipea.
O diretor da área de estudos em políticas sociais colocou seu cargo à disposição.
Nos números do Ipeadata, são considerados miseráveis
os que não têm renda suficiente para uma cesta mínima de alimentos,
conforme valores regionais.
Falta ainda calcular a a extrema pobreza
com base na linha oficial de R$ 77 mensais por pessoa,
adotada no Bolsa Família.
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