Joesley Batista, presidente do grupo JBS/Friboi e Ricardo Saud, o executivo da JBS. Foto Ayrton Vignola/Estadão Conteúdo e Captura
O Tribunal Superior Eleitoral contabiliza R$ 253 milhões
em doações do Grupo JBS/Friboi à campanha de 2014,
considerando só o que foi registrado oficialmente.
O operador do dinheiro duto e executivo do JBS,
Ricardo Saud, ganhou apelidos como “Homem da Mala”
ou “Homem do Rodízio”. Representando Joesley Batista,
o “rei do gado”, que preside o JBS, ele adquiriu acesso à intimidade do poder,
organizando churrascos na residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Participam de churrascos na casa de Renan senadores
como Eduardo Braga (AM), Vital do Rêgo (PB) e Romero Jucá (RR), todos do PMDB.
Deputados e senadores dizem que o JBS seguiu orientação da cúpula do PT,
e Ricardo Saud – que ontem esteve em Alagoas – executava.
A ascensão do JBS coincide com a chegada do PT no poder.
Na era Lula, o BNDES comprou 24,6% do JBS e injetou nele R$ 10,5 bilhões.
O Grupo JBS informou que Joesley Batista, o “rei do gado”,
não falará sobre isso e negou enfaticamente “doações não contabilizadas”.
CAMINHO DAS PEDRAS
Publicado: 11 de novembro de 2014 às 0:00 - Atualizado às 0:08
O PT tem bom motivo para criticar a auditoria das urnas eletrônicas:
Desde sua adoção, em 2000, nunca mais perdeu eleição presidencial.
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