segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Dilma acaba com o Aqui Tem Farmácia Popular para 2016.
(Estadão) O aperto nas contas vai atingir em cheio um dos programas prediletos
da classe média na área de saúde, o Aqui Tem Farmácia Popular.
A
proposta orçamentária para 2016 encaminhada para o Congresso
prevê
repasse zero para a ação, que neste ano receberá R$ 578 milhões.
Criado
em 2006, o programa permite a compra em farmácias credenciadas
pelo
governo de medicamentos para rinite, colesterol, mal de Parkinson,
glaucoma, osteoporose, anticoncepcionais e fraldas geriátricas.
Os
descontos chegam a 90%.
Com a redução a zero os recursos
, na prática
essa política deixa de existir.
Pela proposta encaminhada pelo governo ao Congresso
ficam mantidos o
braço do programa chamado de Saúde Não Tem Preço
(em que o paciente não
precisa pagar na farmácia remédios para diabetes, hipertensão e asma)
e
as unidades próprias do Farmácia Popular.
O problema, no entanto, é que o número de unidades próprias
dessas farmácias,
que já é pequeno, deve minguar mais em 2016.
A
previsão é de que não ultrapasse 460 postos de venda, em todo o País.
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