O IMPEACHMENT CADA DIA MAIS PERTO
Um dos ministros menos beligerantes chegados a Dilma Rousseff
relatava que, entre a oposição mais ferrenha,
corria a hipótese de um acordo com a presidente.
Caso ela entregasse Lula, toparia um pacto e até uma força de ajuda
para que ela termine seu mandato.
Dilma só não riu porque o assunto era sério:
primeiro, porque não toparia entregar o criador;
segundo, porque desconfia da proposta que
poderia levá-la junto para o cadafalso.
Prazo
Lula deu a presidente Dilma Rousseff um prazo até o final de setembro
para que muita coisa mude, radicalmente,
em seu governo: se não acontecer nada, rompe com ela.
Previsão
Caso, supostamente, Michel Temer assumisse a Presidência,
os dois primeiros a voar seriam os ministros Aloizio Mercadante
e Edinho Silva, que perderiam foro privilegiado.
Bem guardados
A presidência já negou dez pedidos de parlamentares
para ter acesso aos gastos secretos, feitos no primeiro governo de Lula que,
por lei, já perderam o caráter sigiloso.
No Planalto, a orientação é para que só sejam liberados
depois de Dilma deixar o governo.
Acordo em marcha
Novo investigado na
Lava Jato, o paulista Aloizio Mercadante
é outro que não escapa da
“maldição”
dos que assumiram o cargo de ministro da Casa Civil na era do
PT.
Como os demais, ele acabou enrolado em escândalos.
O mais recente
foi a acusação de receber propina de empreiteiras.
Mercadante repetiu os
demais envolvidos, denominando de “doações”
o que a força-tarefa da PF
prefere chamar de “propina”.
A “maldição da Casa
Civil” destruiu reputações,
a começar por José Dirceu, que era apontado
como o mais provável sucessor de Lula.
Pretendente à
sucessão,
Antônio Palocci foi enxotado da Casa Civil no início da era
Dilma
sob suspeita de corrupção e enriquecimento ilícito.
Foram ministras da Casa Civil da era petista Erenice Guerra,
acusada de
tráfico de influência, e Gleisi Hoffmann, enrolada no petrolão.
...em 2014, Guido Mantega
disse que “quebraria a cara” quem apostasse na alta do dólar.
Na verdade, quem quebrou foi o Brasil.
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