A oposição definiu
dezembro como prazo máximo
para aprovar a admissibilidade do impeachment
da presidente Dilma,
na Câmara. “Ou iniciamos uma nova coalizão neste
ano ou perderemos o tempo”,
avalia Bruno Araújo (PSDB-PE).
Os tucanos
querem fazer do impeachment o grande debate no Congresso,
inclusive
porque, para eles, somente afastando a presidente,
o Brasil terá chance
de superar a crise.
Nova pesquisa de
avaliação do governo sairá na
próxima semana. “Será o apoio popular que
faltava”,
diz o Mendonça Filho (DEM-PE).
A oposição aguarda a convenção nacional do PMDB,
marcada para 15 novembro. A aposta é que o partido romperá com o governo.
No PT, as declarações
de “golpe” de Dilma acenderam sinal de alerta.
Um senador petista diz
que a crise voltou para o Palácio do Planalto.
Oposicionistas já
contabilizam 300 votos favoráveis
ao impeachment na Câmara.
O governo
tem números muito parecidos, e está em pânico.
A ficha caiu
Até o final de agosto, o Planalto incluindo o núcleo político
chegado a Dilma Rousseff, não acreditava que o impeachment seria possível.
Na época, estavam todos os ministros colaborando no fechamento
do Orçamento 2016 com déficit de R$ 30,5 bilhões.
Aí, na sequencia surgiu um tsunami coroado pela queda de investimento
da Standard & Poor`s e até investidas da mídia mundial.
Segundo os mais íntimos, nesse momento a ficha caiu.
Hoje, acham que o risco do impedimento começou a ganhar força.
O novo Messias
Estão espalhados pelo Brasil, morando em bairros distantes
e especialmente em cidades do agreste, legiões de viúvas do ex-presidente Lula.
São petistas ortodoxos, que acreditam e torcem por sua volta
ao poder como solução de todos os males do país.
Algumas chegam a idolatrá-lo. E formam igualmente ao lado
de outros entusiastas do ex-Chefe do Governo, que até torcem
pela queda de Dilma Rousseff como forma mais rápida
de seu ídolo retornar ao Planalto. Acreditam nele como
uma espécie de novo Messias, que é como muitos até se referem a ele.
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