O PT, AGORA QUE O IMPEACHMENT DE DILMA
GANHA CADA DIA MAIS CORPO,
"ESQUECE"
QUE NÃO SÓ DEFENDEU O "FORA FHC" COM 25 DIAS DE MANDATO
, COMO
TAMBÉM A SUA DEPOSIÇÃO IMEDIATA..
."Ora, o “Fora, FHC!” teve início aos
25 dias do mandato do presidente.
Tarso Genro, cabeça coroada do
partido, em artigo publicado na Folha de S. Paulo,
no dia 25/Jan/1999,
propôs não o impeachment, mas a deposição pura
e simples do presidente e
novas eleições.O PT reage à hipótese de impeachment,
em curso,
dentro e fora do CN com argumentos de pretenso fundo moral,
os mesmos
que desprezou quando na oposição.
O partido, que teve protagonismo no
impeachment de Collor,
tentou reeditá-lo, sem êxito , no início do
segundo mandato de FHC.
Hoje, prova do próprio veneno.
No caso Collor,
não teve o monopólio da causa,
bem-sucedida porque fundamentada e com
apoio na sociedade.
No caso de Fernando Henrique – o inacreditável
“Fora, FHC!”, de 1999 -
, pretendeu impugná-lo com base em acusações
ideológicas.
Não havia um só fato concreto – e não encontrou
ressonância.
Hoje, o partido, que protagoniza o maior escândalo
financeiro
de que se tem notícia, o Petrolão, alega que o impeachment
não passa de manobra golpista.
Não é: o instituto está na Constituição,
que prevê seu rito e circunstância; acioná-lo, portanto,
é ato legítimo,
que não fere as regras do jogo.
Nesse caso, Dilma não está sendo
cobrada pelos dois meses atuais,
mas também pelos quatro anos
anteriores.
A rigor, não apenas: sendo herdeira do governo Lula,
responde
não por quatro, mas por 12 anos e dois meses de gestão
– período em que
vigeu o Petrolão -,
cujo teor ético faz com que seu governo ocupe hoje
mais
as páginas policiais que as de política.
A política brasileira, na
Era PT, ganhou novos cenários: tribunais,
camburões, carceragem da PF,
Papuda.
O Congresso tornou-se caixa de ressonância daqueles ambientes.
Dilma vê-se diante de questões bem mais concretas e palpáveis(...)
O uso
ilegal da máquina administrativa –
como no caso dos Correios em Minas
Gerais,
que não distribuiu o material de campanha da oposição,
postado e
pago, e usou gratuitamente os estafetas da empresa
como
garotos-propaganda do PT – é suficiente para impugnar uma eleição.
O
Petrolão está apenas começando a ser exposto.
Há evidências de que
financiou as campanhas de 2010 e 2014.
"O PANO DE FUNDO desse cenário é
uma economia deteriorada,
um ministério chinfrim e a (imensa) conta do
desastre remetida ao contribuinte.
A presidente jurou que não faria o
que está fazendo,
“nem que a vaca tussa”. Pois a vaca,
já no brejo, não
para de tossir.
O impeachment pode não resolver, pode inclusive não vir –
mas sua discussão de modo algum é descabida,
NEM GOLPISMO
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