MAIS UM LADRÃO NA PETROBRAS..
DILMA TROCA UMA QUADRILHA
DE VAGABUNDOS POR OUTRA
AFINAL NOS QUADROS DO PETISMO
SÓ TEM LADRÕES
domingo, 31 de agosto de 2014
Presidente do BB fazia pagamentos em dinheiro vivo, denuncia ex-motorista da Rose do Lula e de Gilberto Carvalho.
O ex-motorista do Banco do Brasil Sebastião Ferreira da Silva, 69
, disse
em depoimento ao MPF (Ministério Público Federal)
que fez vários
pagamentos em dinheiro vivo a mando do presidente da instituição,
Aldemir Bendine.
Ferreirinha, como é conhecido, disse que em certa ocasião Bendine,
após
subir de mãos vazias num prédio dos Jardins (zona oeste de São Paulo),
saiu com uma sacola repleta de maços de notas de R$ 100.
Segundo ele, a
sacola foi entregue depois ao empresário
Marcos Fernandes Garms, amigo
de Bendine.
O depoimento do motorista, ao qual a Folha teve acesso,
gerou a
abertura de um procedimento de investigação contra Bendine,
em junho,
por suspeita de lavagem de dinheiro.
É uma etapa preliminar do trabalho
do MPF,
quando os procuradores buscam provas para embasar um eventual
processo.
Ferreirinha tem um histórico de anos de serviços prestados ao PT
e ao
Banco do Brasil. Em 2002, foi contratado
para a campanha presidencial de
Luiz Inácio Lula da Silva.
No ano seguinte, passou a trabalhar para
a
Presidência da República em São Paulo,
cujo escritório ocupa o terceiro
andar de um prédio do BB na avenida Paulista.
O motorista trabalhou para a Presidência até 2007,
quando foi desligado
do quadro após ter se desentendido
com a então chefe do gabinete da
Presidência, Rosemary Noronha
--amiga pessoal de Lula demitida em 2012
por suspeita
de tráfico de influência em agências do governo.
Nesse
período, Ferreirinha dirigiu sobretudo para Gilberto Carvalho,
então chefe de gabinete de Lula, hoje chefe
da Secretaria-Geral da
Presidência da República no governo Dilma Rousseff (PT).
O motorista Sebastião Ferreira da Silva, 69,
o Ferreirinha, afirmou ao
Ministério Público Federal
que fez quatro pagamentos em dinheiro vivo
a
pedido do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.
À Folha ele
detalhou como atuou.
Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista.
Folha - Como era seu trabalho no banco?
Sebastião Ferreira da Silva - O horário que ele pedia eu estava
lá,
à disposição. Se pedia às 5h, às 7h...
A gente levava ele onde ele
queria.
Eu também fazia pagamentos a pedido dele.
O sr. pode contar como esses pagamentos eram feitos?
Duas vezes fui a Taubaté (SP) com uma quantidade de dinheiro muito
grande,
que levava no carro. Teve um dia, no fim de semana, que esse
dinheiro
dormiu no porta-malas do carro na minha casa.
Como ele dava o dinheiro?
Dentro de uma sacola comum, dessas de papel. Sacola de loja.
E dizia:
"Olha, aqui tem R$ 86 mil. Aqui dentro tem R$ 182,6 mil".
Foram duas
vezes que eu fui lá fazer esse pagamento.
Era uma loja de uma moça que
era da família dele. [Foi] Em 2009,
mais ou menos. Não sei o nome dela.
Como ele pedia para fazer esses pagamentos?
Ele me chamava na sala dele, na sede do banco da avenida Paulista.
Sempre só eu e ele. E falava: "Você vai fazer esse pagamento para mim,
em tal lugar, assim e assim.
O recibo tá aqui, confere o dinheiro lá
e
pede para assinar e colocar data e hora".
Quando eu voltava, devolvia o
recibo assinado para ele.
Houve alguma outra situação que tenha envolvido dinheiro?
De vez em quando, ele vinha num local aqui
[uma rua no bairro dos
Jardins, em São Paulo].
Dizem que lá é um escritório da [TV] Record [no
local,
há pelo menos uma empresa ligada ao grupo Record,
a Abundante
Corretora de Seguros]. Várias vezes eu fui lá com ele.
E uma vez ele
saiu com uma sacola de lá
e foi para a casa do Marquinhos [o empresário
Marcos Fernando Garms].
O que havia na sacola?
Ele foi jantar com o Marquinhos. Após o jantar,
ele foi pegar essa
sacola no carro
. Quando ele pegou a sacola, umas das alças escapou da
mão dele,
e eu vi que era dinheiro que havia dentro da sacola.
Era muito
dinheiro. Maços de dinheiro, como os que saem do banco.
(Folha de São Paulo)
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