TRANSTORNOS MENTAIS
Doenças mentais
“Doença mental” engloba um amplo espectro de
problemas patológicos que afectam a mente, usualmente provocando grande
desconforto interior e alterando comportamentos.
Provoca uma enorme variedade de sintomas
entre as quais queixas a nível do humor, ansiedade, memória, percepção e
pensamento.
As doenças mentais estão relacionadas com o
sistema nervoso que tem como missão coordenar as várias funções corporais e
facilitar a adaptação do organismo ao meio que o rodeia. Muitas das funções que
o sistema nervoso controla atuam de uma forma inconsciente e involuntária pelas
estruturas nervosas do córtex cerebral. Também existem muitas outras atividades
que necessitam da intervenção consciente e voluntária do córtex cerebral, como
acontece, por exemplo, com as funções nervosas superiores ou intelectuais: a
capacidade de raciocínio, o pensamento, a memória, a aprendizagem, a linguagem
e o comportamento.
As doenças mentais, tal como a maioria das
doenças, são multifatoriais, ou seja, resultam da combinação de diferentes
fatores. Assim é na conjugação da nossa base genética com o meio que nos
envolve e seus momentos ou períodos importantes que a doença pode surgir,
repentinamente ou de forma mais insidiosa. Uma das clássicas formas de olhar
para as causas das doenças mentais subdivide-as em doenças de causa endógena
(resultado de fatores hereditários e constitucionais) e em doenças de causa
exógena, sendo que estas, ao contrário das primeiras, são mais reativas aos
acontecimentos do dia-a-dia e menos dependentes da nossa genética, biologia e
fisiologia
ESQUIZOFRENIA
A esquizofrenia ou também denominados
transtornos esquizofrênicos constituem
um grupo de distúrbios mentais graves,
sem sintomas patolôgicos, mas caracterizados
por distorções do pensamento e da percepção,
por
inadequação e embotamento do afeto .
sem prejuízo na capacidade intelectual
(embora ao longo do tempo possam aparecer prejuízos cognitivos).
Seu
curso é variável, aproximadamente 30% dos casos apresentando recuperação
completa ou quase completa,
com
cerca de 30% com remissão incompleta e prejuízo parcial de funcionamento e 30%
com deterioração importante e persistente da capacidade de funcionamento e 30%
com detrimento ,fração importante e persistente da capacidade de funcionamento
profissional, social e afetivo (1-3).
Embora não se identifique nenhum sintoma patolôgico, existe uma hierarquia de sintomas.
Para fins
do diagnóstico de esquizofrenia
exige-se a presença de pelo menos uma das síndromes
, sintomas ou sinais de um grupo de maior
hierarquia, ou pelo menos dois dos sinais e sintomas de um grupo de menor
hierarquia.
Estes
sintomas devem estar presentes pela maior parte do tempo
durante
um episódio de doença psicótica que dure pelo menos um mês (ou por algum
tempo durante a maioria dos dias)
juntamente com a exclusão de diagnósticos de
transtornos de humor, transtornos atribuíveis a doença cerebral orgânica, intoxicação,
, dependência ou abstinência relacionada a
álcool ou outras drogas.
É de importância especial para a confirmação
do diagnóstico de esquizofrenia a ocorrência de uma
perturbação das funções que dão à pessoa
normal um senso de individualidade,
unicidade e de direção de si mesmo (2).
O doente tem a sensação de que seus
pensamentos, sentimentos e atos mais íntimos são sentidos ou partilhados por
outros.
Podem
se desenvolver delírios explicativos, de que forças externas influenciam
pensamentos e ações do indivíduo, de formas muitas vezes bizarras
Aspectos periféricos e irrelevantes de
conceitos são utilizados conjugados com aspectos centrais.
O
doente pode mostrar um pensamento vago, elíptico e obscuro, acreditando que situações de vida quotidiana
possuem um significado particular, em geral sinistro, relacionado unicamente
com o indivíduo.
Pode
haver a sensação de interrupção do curso do pensamento e a sensação de que as
suas ideias são retiradas
por um agente exterior. O humor é
caracteristicamente superficial ou incongruente, acompanhado, com frequência,
de inércia, negativismo
ou estupor (2).
O transtorno esquizoafetivo caracteriza-se
pelas mesmas características descritas na esquizofrenia.
Porém acompanhadas ainda de períodos nos
quais, além da psicose, ocorrem alterações no humor do paciente, isto é,
períodos nos quais ele apresenta critérios para depressão, mania, ou episódio
misto.
Estes períodos devem ser proporcionais em
duração aos períodos de psicose sem alteração do humor.
Esta categoria segue sendo debatida quanto a
ser um subtipo de esquizofrenia ou um subgrupo dentro da grande categoria de
doenças psicóticas
Por este motivo, a grande maioria dos estudos
de tratamento medicamentoso para esquizofrenia também inclui em sua amostra
pacientes com transtorno esquizoafetivo
Devido a esta complexidade, está sendo
proposta neste Protocolo a inclusão do
transtorno
esquizoafetivo conjuntamente com a
esquizofrenia, pois apresentam respostas clinicas semelhantes. (4)
As causas das esquizofrenias são ainda
desconhecidas. O modelo de doença de maior aceitação é o da
"vulnerabilidade versus estresse”.
Esse conceito propõe que a presença de
vulnerabilidade aumenta o risco
para desenvolvimento de sintomas na presença de
estressores ambientais e na falha dos mecanismos para lidar com estes.
Os
fatores de vulnerabilidade são baseados
em um componente
biológico, que inclui predisposição genética,
interagindo com fatores complexos físicos, ambientais e psicológicos (5)
4
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo é clínico e baseado
nos critérios diagnósticos do CID-10 (2). Esta
classificação descreve critérios gerais que
precisam ser atendidos, sendo o primeiro critério a presença de sintomas e o
segundo critério a
exclusão de determinadas condições.
O critério de sintomas é dividido em 2 tipos:
sintomas mais antipsicóticos como a
tipicidade (típicos e atípicos)
ou o período de síntese (primeira e segunda
geração).
Esta classificação
tornou-se obsoleta
e
incorreta na medida em que foram surgindo
novas evidências de que os antipsicóticos
constituem um grupo heterogêneo de medicamentos,
com mecanismos de ação, eficácia,
efeitos adversos e data de desenvolvimentos
distintos entre si (11). Devido a isto, os medicamentos serão citados
nominalmente.
São considerados atípicos (ou de segunda
geração), os fármacos risperidona, amisulprida, olanzapina, quetiapina,
ziprasidona.
Todos os demais são considerados antipsicóticos típicos.
Deve-se considerar na escolha do tratamento os
fármacos já utilizados, o estágio da doença, a história de resposta e adesão e
risco-benefício.
Existe ampla evidência de que o uso de
medicamentos antipsicóticos é superior ao seu não uso. Sabe-se também que
intervenções
não farmacológicas também potencializam o
tratamento medicamentoso, seja a
eletroconvulsoterapia (ECT) (12, 13), seja
a estimulação magnética transcraniana (EMT), como opção de tratamento para
alucinações auditivas refratárias aos medicamentos (14-17), ou tratamentos psicossociais,
que incluem terapia cognitivo-comportamental e terapia familiar sistêmica (18).
Entretanto, o tratamento da esquizofrenia e
transtornos
esquizoafetivos o tratamento medicamentoso.
Tipos
de Esquizofrenia
Alguns pesquisadores acreditam que a
esquizofrenia seja um distúrbio isolado, enquanto outros acham que se trata de
uma síndrome (conjunto de sintomas) baseando-se nas numerosas doenças
subjacentes. Em um esforço para classificar os pacientes em grupos mais
uniformes, foram propostos subtipos de esquizofrenia. No entanto, em um mesmo
paciente, o subtipo pode mudar no decorrer do tempo.
A esquizofrenia paranóide é caracterizada por
uma preocupação com os delírios ou alucinações auditivas. A fala desorganizada
e as emoções inadequadas são menos proeminentes.
A esquizofrenia hebefrênica ou desorganizada
é caracterizada pela fala desorganizada, pelo comportamento desorganizado e
pelo embotamento afetivo ou pelas emoções inadequadas.
A esquizofrenia catatônica é dominada pelos
sintomas físicos como a imobilidade, a atividade motora excessiva ou a adoção
de posturas esquisitas.
A esquizofrenia indiferenciada é
frequentemente caracterizada por sintomas de todos os grupos: delírios e
alucinações, distúrbio do pensamento e comportamento estranho e sintomas de
déficit ou negativos.
Mais recentemente, a esquizofrenia foi
classificada de acordo com a presença e gravidade dos sintomas negativos ou de
déficit. Nos indivíduos com o subtipo negativo ou de déficit da esquizofrenia
os sintomas negativos são predominantes como, por exemplo, embotamento afetivo,
falta de motivação e diminuição do sentido de finalidade. Nos indivíduos com
esquizofrenia sem déficit ou paranóide, os delírios e as alucinações são
evidentes, mas são observados relativamente poucos sintomas negativos. Em
geral, os indivíduos com esquizofrenia sem déficit tendem a apresentar uma
incapacitação menos grave e são mais responsivos ao tratamento.
TRATAMENTO
Foram revisados estudos que avaliaram
medicamentos de ação não antipsicótica no tratamento da esquizofrenia
que incluíram valproato (22) (23), carbamazepina (24, 25), lítio (26), estrogênio (27), antidepressivos
inibidores da recaptação da serotonina
(28),
antidepressivos em geral (29, 30),
benzodiazepínicos (31), ácidos graxos poliinsaturados (32), L-Dopa (33), gingko
biloba (34) inibidores da
colinesterase (35), fármacos glutamatérgicos
(36, 37), nicotina (38) e testosterona (39).
Não foram encontradas evidências que
corroborem
A inclusão destes medicamentos neste
Protocolo. Não foram incluídos estudos de medicamentos de ação antipsicótica
não liberados para uso
no Brasil (zotepina, loxapina, sertindol,
iloperidona, molindona, fluspirilene, benperidol, flupentixol, perfenazina,
bromperidol e perazine)
(40-56).
A última década do século vinte e a primeira
do atual século foram palco de um debate amplo sobre a superioridade de novos
componentes, e que culminaram com um consenso
de que todos possuem potência semelhante na maioria dos pacientes, com a
exceção da
clozapina
(57-75). O mesmo foi evidenciado em populações especiais, como crianças
e adolescentes (76, 77) ou idosos (78), e em
prescrições especiais, como uso combinado de
mais de um antipsicótico (79).
Para avaliação do benefício individual de
cada fármaco, foram revisadas meta-análises com comparações contra placebo
ou entre si dos seguintes medicamentos:
levomepromazina (80), pimozida (81) tioridazina (82), trifluoperazina (83)
clorpromazina (84), flufenazina
(85, 86), haloperidol (87-90), aripiprazol (91, 92), zuclopentixol (93-95), olanzapina (96-99), pipotiazina (100), amisulprida (101-104),
quetiapina (88, 105-107), paliperidona (108),
ziprasidona (109, 110), risperidona (97, 98, 111-115), penfluridol (116)
clozapina (117)
E sulpirida (118-120). Apenas uma
meta-análise avaliou mais de um medicamento contra placebo ou entre si (11).
As evidências não demonstram superioridade,
no tratamento da esquizofrenia e transtornos esquizoafetivos, da
levomepromazina,
A pimozida, tioridazina, a trifluoperazina, o
zuclopentixol, a amisulprida, a paliperidona, o penfluridol e a sulpirida.
FÁRMACOS
Clorpromazina: comprimidos de 25 e 100 mg;
solução oral de 40 mg/ml
Risperidona: comprimidos de 1, 2 e 3 mg;
Haloperidol: comprimido de 1 e 5 mg solução
oral 2 mg/mL
Quetiapina: comprimidos de 25, 100, 200 e 300
mg
Ziprasidona: cápsulas de 40 e 80 mg
Olanzapina: comprimidos de 5 e 10 mg
Clozapina: comprimidos de 25 e 100 mg
Decanoato de haloperidol: solução injetável
50 mg/mL
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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DEPRESSÃO
Síndrome depressivo" é a tristeza
profunda que afeta a totalidade da vida psíquica e física e as relações da
pessoa doente, sendo acompanhada em maior ou menor grau por sintomas de
inibição, ou angústia, e por diferentes manifestações físicas. Na prática,
aproximadamente 40% dos que consultam um serviço de Saúde Mental de um Hospital
Geral de forma ambulatória, apresentam um transtorno depressivo, sendo a
população feminina a mais afetada.
A depressão é o fator mais importante de
risco no suicida: 70% dos suicidas apresentam sintomas depressivos, mas a
intensidade dos sintomas não constitui, em si, um fator adicional de risco.
Causas:
A depressão é um dos típicos transtornos nos
quais há uma "personalidade com predisposição", sendo destacada a
tendência obsessiva pela ordem. São pessoas sóbrias, razoáveis, formais e com
sentido do dever, escrupulosos moralmente, com tendência a culpar-se, etc.
O aparecimento de um quadro depressivo pode
ser desencadeado pela perda de um objeto (uma pessoa ou uma abstração) que, por
seu valor simbólico, leva a uma diminuição da auto-estima. Essa perda produz
frustração que provoca hostilidade que, em lugar de dirigir-se ao objeto
frustrador, se torna contra o próprio paciente, como consequência da
identificação que se formou entre o objeto e a pessoa. Este nojo contra si
mesmo se apresenta na forma de sentimentos de culpa.
Quadro
Clínico:
Do ponto de vista clínico podemos dividir os
transtornos depressivos em:
1 - .PRIMARIAS
O quadro depressivo não depende de outra doença, seja mental ou física.
Este se divide por sua vez em:
a. Depressões
endógenas: A tristeza profunda constitui o sintoma principal. Surgem
sentimentos de fracasso e pessimismo, com diminuição da auto-estima. A
agressividade voltada a si mesmo leva ao aparecimento de penosos sentimentos de
auto-repreensão e de culpa. O doente vê diminuído seu interesse por aquelas
coisas que, até aquele momento, constituíam seu mundo, podendo levar a um
estado de absoluta indiferença e desinteresse por tudo. A pessoa tende ao
isolamento, recusa o contato com familiares e amigos, se torna calado e
isolado. Entre os distintos sintomas físicos podem aparecer: diminuição do
apetite e de peso, transtornos do sono, cansaço, cefaléias, secura bocal,
constipação, palpitações, enjÿos e alterações do ciclo menstrual. Dificuldade
para dormir, sonho interrompido e, sobretudo, o despertar precoce na madrugada
com impossibilidade de voltar a dormir, são as alterações mais frequentes.
b.
Depressão psíquica: Sob esta denominação se inclui um grupo de transtornos
com características particulares. Se apresentam como um estado de ânimo
deprimido quase contínuo, durante períodos prolongados, sendo mais comum no
sexo feminino. Diferente da endógena, o início de cada episódio é lento e
frequentemente impreciso, manifestando-se pelos seguintes sintomas: insônia,
pensamentos pessimistas e auto-denegridores, perda progressiva da energia ao
longo do dia, com cansaço e tendência a permanecer deitado, diminuição da
auto-estima, mas sem um marcado sentimento de culpa. Às vezes, o quadro
depressivo aparece como reação a um fator estressante, surgindo pouco tempo
depois de iniciado o agente causador.
2 - Depressões
secundárias
Surgem como uma manifestação de outro
transtorno ou doença, entre as quais podemos destacar: hipotiroidismo, déficit
vitamínico, diabete, doença de Parkinson, AIDS, enfarte de miocárdio, abuso de
substâncias (álcool, soníferos, tranqÿilizantes), câncer, etc. Manifesta-se com
a tristeza acompanhada de cansaço, diminuição da atividade por falta de forças,
tendência ao choro, à angustia e ao desespero, insÿnia e falta de apetite.
Tratamento:
O tratamento das depressões, qualquer que
seja o agente desencadeante, deve ser baseado numa conduta terapêutica integral
que combine três aspectos:
- Biológico: compreende a utilização de
medicamentos, como os antidepressivos tricíclicos, inibidores da MAO, ou os
chamados de "nova geração" (fluoxamina, trazadona, etc.). A melhoria
tende a ser evidente no curso da quarta ou quinta semana.
- Psicológico: a redução dos sintomas, a
compreensão e resolução dos conflitos psíquicos, assim como a modificação da
conduta, são alguns dos possíveis benefícios que o tratamento psicoterápico
pode oferecer.
- Social: o apoio familiar e comunitário são
muito importantes no benefício máximo que se pode obter com o tratamento.
CONCLUSÃO.
Os transtornos mentaís Por serem doenças
multifatorias,fatores genéticos ,sociais,comportamentais ou também a somatória
de todos estes fatores em conjunto.
Com causas internas e externas,que ocorrer em
qualquer individuo
Não limitando classe social,religião e nem
padrão de vida.
São transtornos relacionados com o sistema
nervoso central coordena varias funções do organismo,responsável pela adaptação
do ser humano ao meio ambiente,feitas no cortex cerebral.
Tais transtornos atuam nas funções nervosas
superiores ou intelectuais
Afetando,as capacidades de: raciocínio,pensamento.memôria.aprendizagem,linguagem,e
comportamento.
A
esquizofrenia:
Caracterizada por distorções depensamento e
percepção,manias de perseguição,doenças psicóticas com duração demais de um mês
Transtornos de humor,intoxicações,
dependência ou abstinência de alcol ou drogas.
O crack a cocaína tem similares reações e
podem levar o usuário a esquizofrenia,mania de perseguição paranóias,alucinações,
que são sintomas do transtorno
esquizofrênico.
A
DEPRESSÃO
Conciderado o mal do século,
Caso não seja tratada pode levar a morte por
suicídio.
Caracterizada por uma tristesa profunda,
apatia, falta de autoestima
Arrependimento,amargura.
Podem ser
Primárias:não
dependem de outras doençãs para existirem
Secundárias: estão ligadas a alguma doença ou
transtorno.
Manter
um sistema nervoso sádio é primordial
para
que não tenhamos nem destes ou outros transtornos mentais.
FONTES;
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/saude_brasil_setembro_baixa.pdf
FONTES;
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/saude_brasil_setembro_baixa.pdf
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