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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Pão francês capixaba é o mais caro entre as capitais do Sudeste

Pão francês capixaba é o mais caro entre as capitais do Sudeste

O pão francês vendido nas padarias da capital capixabas é o mais caro da região Sudeste. Esse é um dos dados levantados por um site que compara os preços de diversos produtos em todo o país, utilizando informações enviadas por internautas. O valor é baseado nas colaborações encaminhadas de fevereiro de 2013 até o último sábado (16).

Segundo a pesquisa, a média do preço do quilo na capital capixaba gira em torno de R$ 9,72, a segunda capital é São Paulo, onde o alimento custa R$ 9,63, seguido do Rio de Janeiro (R$ 9,40) e Belo Horizonte (R$ 7,77). A página que tem a descrição: “Está pensando em mudar de cidade? Recebeu uma proposta de trabalho em uma cidade e não sabe o valor médio que se gasta nela? Aqui é o lugar”, aponta os preços médios de 43 itens divididos em oito categorias: bar e restaurante, supermercado, transporte, utilidades, esporte e lazer, moradia, educação e hotelaria.
 
O que a pesquisa não apontou é a divergência de preços entre os supermercados e padarias da cidade. Nos supermercados de Vitória, é possível encontrar o quilo do pão a R$ 8,89, já nas padarias o preço gira em torno de R$ 12,90. Além disso, os valores se alternam entre os bairros da cidade.
Em padarias de bairros de classes C e D ainda se encontram estabelecimentos que vendem o pão francês por unidades. Em Tabuazeiro, tem pão sendo vendido por R$ 0,45, em Joana D’arc o quilo do pão custa R$ 8,49. Já na Praia do Canto o alimento é comercializado a R$ 12,90, no bairro Jardim Camburi, o preço chega a R$ 13,93.
 
Um dos principais motivos apontados pelo Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Estado do Espírito Santo (Sindipães), para a alta nos valores, está o preço da farinha de trigo, os impostos que precisam ser pagos, aluguel, os gastos com mão de obra e energia elétrica.
 
O comerciário Gesser Martins, 49 anos, deixou de consumir diariamente o pão francês, e vem procurando alternativas mais baratas para poder diminuir os custos. “Não compro mais todos os dias, com esse preço não dá mais. Compro nos supermercados outros produtos, na verdade tudo está muito caro, está fora da realidade da maioria da população. Conforme o contexto social do local o preço é taxado, na periferia está mais barato”, relatou Martins.
 
Há quem tem feito pesquisa de preços para comprar o pãozinho de cada dia. “Está absurdamente caro, mas gosto muito do pão de sal, faço pesquisa de preço para tudo que compro até para comprar o pão estou fazendo”, contou a servidora pública, Denise Gave de Melo.
De acordo com o dono de padaria e diretor do Sindipães, Osmar Rodrigues de Souza, fatores externos estão contribuindo para a alta no valor do alimento. “Os impostos são um pouco mais caros do que em alguns outros estados. E também tem o aluguel, o aumento de 23% na energia, mais 12% de aumento nos salários, é possível que ainda este ano o preço do pão tenha um reajuste”, afirmou Souza.
 
O panificador explicou ainda que os produtos que estão sendo ofertados nas padarias têm mais qualidade do que em anos anteriores, mas que a população ainda deseja produtos melhores com preços mais baixos. “O trigo quase triplicou de preço, trabalhamos com matérias primas de excelente qualidade, para suprir uma demanda em que o consumidor está cada vez mais exigente”, concluiu.
 
Ainda segundo a pesquisa Vitória é a 16ª capital mais cara do Brasil.

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