PROMOÇÃO ELEITOREIRA.
VOTEM NA DILMA
E GANHEM UMA DENTADURA
Criminalidade e clientelismo nas eleições
Eleitores de renda mais baixa são controlados pelo tráfico ou milícia,
enquanto políticos demagogos compram votos
com presentes e serviços que o Estado pode prestar
O Globo, 27/08/14
A campanha eleitoral no Rio de Janeiro
tem sido farta em exemplos deploráveis de como
a criminalidade e o clientelismo atuam para condicionar ]
o voto de grande parcela da população, aquela de renda mais baixa
e condições de vida em geral insatisfatórias.
Por meio do assistencialismo, comunidades
são comandadas por quadrilhas, de traficantes ou de milicianos,
assim como políticos compram votos
em troca de vários tipos de benesses, ]
e muito provavelmente negociam o acesso a esses "currais" com a criminalidade. Clientelismo e banditismo costumam andar juntos.
A Secretaria de Segurança entregou à Justiça Eleitoral relatório sobre 41 áreas do território fluminense em que o tráfico (25) e a milícia (16) dificultam a campanha. Mesmo em regiões com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), como Rocinha e Alemão, outro sinal de que a nova política de segurança ainda não se firmou nessas comunidades. O assistencialismo tem longa tradição no Grande Rio e no resto do estado. Ele é praticado geralmente por meio de “centros sociais” em que políticos substituem o Estado na prestação de vários serviços: médicos, odontológicos, educacionais, entre outros. Por óbvio, não interessa a estes políticos demagógicos que o SUS e a escola pública venham a melhorar de qualidade. Eles vivem da falência do Estado.]Nas últimas campanhas, a Justiça Eleitoral tem criado forças-tarefa, inclusive com a participação de policiais, para reprimir esses centros. Mas, passam as eleições, e eles reabrem as portas.
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