-
Quando Costa contou que recebeu aval de
Sérgio Gabrielli para enviar e-mail a Dilma, Afonso Florence (PT-BA)
sacou o celular e saiu da sala.
-
A tropa do PMDB na Câmara boicotou a
acareação dos ex-diretores na CPMI da Petrobras. A oposição acha que
temiam ser desmascarados.
-
Responsável pelo Ministério dos
Transportes e do DNIT, incluídos por Paulo Roberto na lista de
suspeições, o PR logo será a bola da vez.
-
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto
Costa contou ontem na CPMI que optou pela delação premiada após ouvir de
sua família a pergunta: “Por que só você [é incriminado]? Cadê os
outros?” Com o acordo de delação, ele evitou destino idêntico ao de
Marcos Valério, office boy de luxo que pegou 40 anos de cadeia no
mensalão, enquanto José Dirceu, condenado por chefiar a quadrilha, foi
sentenciado a apenas dez anos.
-
Além de confirmar o que disse à Justiça,
Paulo Roberto negou a lorota de Dilma na campanha: ele não foi demitido;
ele se demitiu da estatal.
-
Paulo Roberto avisou, na CPMI, que o
propinoduto no governo Dilma não se limita à Petrobras, está em toda
parte. Quem investigará isso?
-
A capoeira agora é patrimônio cultural imaterial da Humanidade. Já o recibo de propina virou patrimônio material do Petrolão.
-
O líder do PSDB na Câmara, Antônio
Imbassahy (BA), afirma que as declarações do ex-diretor Paulo Roberto
Costa levaram o escândalo do Petrolão para dentro do Planalto: “Ficou
muito ruim para Lula e Dilma”.
-
Dirigentes do PMDB acham que Vital do
Rêgo, recompensado com o cargo de ministro do TCU, vai se declarar
impedido de julgar processos sobre a roubalheira do Petrolão. Não é o
que o Planalto espera dele.
-
Os Correios alegaram que o reajuste
provocou o atraso nos salários de dezembro e do 13º, mas é lorota: o
“reajuste”, na verdade gratificação, levará três anos para ser
incorporado. Há anos os Correios pagam o 13º no 1º dia útil e o salário
até 20 dezembro, além do “vale peru”.
-
Mesmo com o 13º salário dos funcionários
atrasado,
os Correios enviou servidor “companheiro” a Doha, no Qatar,
até o dia 9,
para “fiscalizar” uma parceria de patrocínio de campeonato
mundial de piscina curta.
-
Deu pena a tentativa solitária e
desesperada do deputado Sibá Machado (PT-AC)
de defender o governo Dilma
na CPMI,
atrapalhando os colegas que interrogavam Paulo Roberto Costa e
Nestor Cerveró.
-
Amigos de Renan Calheiros estão
indignados com Romero Jucá (RR)
e Eduardo Braga (AM), do PMDB, sempre
protegidos pelo presidente do Senado.
É que, há dias, eles nem se
moveram enquanto Renan
quase era agredido fisicamente por
oposicionistas, em sessão do Congresso.
-
O megadoleiro Alberto Youssef afirmou à
Justiça que, no PP,
só se salvam dois deputados. Jair Bolsonaro (RJ)
seria um deles,
talvez por isso não teve medo de ir à acareação dos
ex-diretores da Petrobras.
-
O boletim eletrônico americano Business
News America fez as contas:
o Petrolão envolve US$ 17,7 bilhões de uma
dezena de grandes
construtoras que participaram dos leilões de concessão
aeroportuárias.
-
…coerente com a praxis petista de exigir
3% de propina no Petrolão
, o ex-diretor Nestor Cerveró só contou na CPMI
3% do que sabe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário