SERGIO DE MATOS

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PRAIA DE ITAPARICA,VILA VELHA ,ES,BR

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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

"VOLTA QUE DEU MERDA"DIZ CABRAL NAS CARAVELAS.....

  A NOITE DOS VELCROS DESLACRADOS
AS DUAS SAPATONAS LEVAM O BRASIL PARA A FALÊNCIA ,
MAS AS SURUBAS DOS DA NOITE DOS VELCROS DESLACRADOS 
CONTINUA EM 2015
 

No poço fundo

A crise da Petrobras parece um poço que cada vez que se olha está mais fundo.
O buraco aumentou com a notícia de que a empresa teria quitado dívidas
 com fornecedores da Queiroz Galvão.
A Petrobras não pode salvar a si mesma e a toda a cadeia
produtiva da indústria de óleo e gás, as empreiteiras e os estaleiros.
 Algumas empresas já tinham dificuldades anteriores.
É absurdo que a estatal pague dívidas de uma empreiteira sob investigação
 e com dirigentes presos. Se isso for confirmado, e se tornar regra,
 esta crise vira mesmo um poço sem fundo.
 Haverá abalos na indústria porque a Petrobras terá que reduzir
 investimentos na nova conjuntura das dificuldades de captações.
No setor de óleo e gás há empresas em dificuldades pelos tremores
 provocados pelo fim dos delírios de Eike Batista.
Alguns estaleiros estavam com problemas antes de a crise estourar.
 Muitas empreiteiras são caixas pretas e têm relações controversas
 com seus fornecedores. Imagina a Petrobras bancar tudo isso!
Ela pode acabar convalidando crimes e negociatas, como também aumentar
sua própria fragilidade se assumir dívidas alheias, como se já não tivesse as suas.
A Moody’s disse que poderá rebaixar a nota de risco da empresa;
a Standard & Poor’s avisou que vê a perspectiva
 da companhia com pessimismo .
apesar de ter mantido a nota no pressuposto de que a estatal será resgatada,
em caso extremo, pelo seu acionista controlador, o Tesouro da União.
Como pode uma companhia que está reduzindo drasticamente
 as projeções de investimentos pagar a conta de outras empresas?
 E por que devem ser socorridas empreiteiras que podem
enfrentar os tribunais por corrupção
 (o que, pela nova legislação dá até pena de extinção das firmas)?
O mais difícil é o que será feito para garantir os salários de empregados
das fornecedoras da Petrobras. Eles querem receber da estatal.
Para não se agravar ainda mais a situação é preciso
 que haja transparência e critério.
Não se pode resgatar todas as companhias que disserem
que estão com problemas por causa das reduções dos investimentos da Petrobras.
 E muito menos a estatal pode jogar sobre si o custo desse salvamento de empresas.
Há outros pontos de aprofundamento da crise.
Um deles é a abertura de vários processos contra a Petrobras nos Estados Unidos.
 Ainda que lá seja a pátria das ações judiciais, não se pode subestimar
 o poder dos tribunais americanos.
 Outro problema que terá que ser resolvido o mais rapidamente
 possível é o do balanço auditado.
 Se não houver balanço até o fim do próximo mês,
 a Petrobras pode sofrer uma onda de cobranças imediatas de dívidas
que venceriam a longo prazo.
A reação às denúncias da ex-gerente Venina Velosa
está sendo muito ruim.
 Não é Venina que está em questão.
Desqualificar o acusador é técnica antiga, mas ineficiente neste caso.
 O que precisa de resposta é o que ela está acusando.
 Se as denúncias dela não foram dirigidas às pessoas
 a quem ela enviou e-mails longos é preciso provar isso.
 Dizer que as denúncias não foram entendidas,
ou que os documentos que ela agora exibe nunca foram
 lidos só passa mais a impressão de descontrole da companhia.
Será uma longa crise, esta que foi detonada a partir do que
 está sendo descoberto pela Operação Lava-Jato.
O melhor que a Petrobras tem a fazer é se preparar
 para todos os cenários, inclusive os que hoje parecem impossíveis,
 porque a atual situação, se tivesse sido descrita há um ano, pareceria loucura.
A companhia precisa manter dinheiro em caixa,
 saber o que fazer na evolução desfavorável de cada ação,
 preparar-se para a eventualidade de ter que quitar dívidas antecipadamente,
 e não assumir a operação de resgate de empresas que dizem
 estar sendo atingidas pela crise da Petrobras.
Ela não é a nave-mãe, é apenas a maior empresa da indústria de óleo e gás no Brasil
e está envolvida na solução de seus próprios problemas.
Até agora nada de convincente foi feito pelo governo
ou pela companhia para tranquilizar os investidores
e é por isso que eles continuam vendendo as ações
 mesmo após tanta desvalorização.
Preferem se livrar de um papel que está em queda livre.
Haverá o momento do retorno, da recuperação,
 mas agora a empresa está descendo o poço e o fundo ainda não é visível.




 A LONGA NOITE DOS VELCROS
 DESLACRADOS DE DILMA E GRAÇÃO,
COMEÇOU ASSIM :
JAQUES WAGNER CAFETINANDO,
 AS COCOTES DA BAHIA ,
PARA DILMA E GRAÇÃO BOLINAREM...


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