Graça Foster fica na Petrobras:
Dilma é teimosa ou tem medo de algo?
Dilma não aceita fatos e evidências,
defendendo a permanência de Graça Foster,
com quem trabalha há quase 20 anos,
como presidente da Petrobras.
A "presidenta" faz isso por ser teimosa
ou há algum outro motivo aí? Coração valente ou algo preso?
Kindle
Desde o início do ano, alertas de todos
os setores apontavam
para uma crise econômica grave sofrida pelo país.
Dilma,
apesar dos fatos e argumentos, mantinha Guido Mantega
no
Ministério da Fazenda. A situação chegou a um ponto
tão crítico que foi
preciso inovar: o (ainda)
ministro recebeu uma espécie de “aviso prévio”
durante a campanha eleitoral.
Seria então o reconhecimento de que a
política econômica atual fracassou.
Situação parecida acontece agora com a
Petrobras.
Novos fatos e evidências surgem todos os dias, complicando
demais a situação dos atuais diretores da empresa,
especialmente Graça
Foster, que atualmente a preside.
Mesmo assim, Dilma ainda hoje negou sua demissão.
Mas por que isso? Teimosia? Ou seria receio?
Sim, pois só há dois cenários possíveis:
a) Graça Foster
sabia de tudo e está envolvida; b) não sabia de nada e,
portanto,
foi enganada por uma série de diretores e gerentes,
deixando
claro que não tem condições de comandar a (outrora) maior empresa do
Brasil.
Não há uma terceira hipótese e, sem querer tomar partido
de uma
das duas opções válidas,
convém ressaltar que a ex-gerente Venina Velosa
alega ter conversado pessoalmente com Foster.
Diante disso tudo, por que Dilma não a
demite?
A resposta pode ser mais complexa do que se imagina
(ou, vendo
por outro prisma, ainda mais prosaica…).
Segue trecho de uma espécie de biografia
de anos atrás,
na época extremamente favorável à presidente da
Petrobras
(e à da República, também), mas que lida diante dos fatos de
hoje
pode trazer interpretações outras:
“Num instante, ambas conversam em um tom extremante afável,pode se dizer até carinhoso; poucos minutos depois,
ao menor sinal de divergência
, a temperatura sobe,
os ânimos se exacerbam e o diálogo passa
a ser povoado por termos mais do que coloquiais,
não raramente quase chulos.
Mais alguns momentos e os respectivos nomes pronunciados
no diminutivo confirmam que ali estão duas velhas companheiras,
com todas as sístoles e diástoles que uma relação de amizade suporta.
Quem já privou de uma reunião entre “Dilminha”
e “Gracinha”, ou “Graciosa”, conhece bem o script.
É assim desde 1999, quando ambas se conheceram –
Dilma Rousseff ocupava a Secretaria
de Energia do Rio Grande do Sul e Maria das Graças Foster
era uma das gerentes da Petrobras
responsáveis pela implantação do gasoduto entre a Bolívia e Brasil.
Desde então, Graça,
como ela própria gosta de ser chamada, foi levada de arrasto pela
ascensão política de Dilma,
tornando-se um dos personagens mais poderosos da República.
Mais do que presidente da Petrobras,
Graça é hoje uma espécie de “Ministra do Petróleo”.” (grifos nossos)
As duas trabalham juntas, portanto, desde 1999.
São quase VINTE ANOSnão é pouca coisa.
A essa altura, diante dessa parceria longeva, a hipótese de Graça Foster
saber de tudo passa a suscitar a óbvia indagação: e Dilma, sabia também?
A dúvida se acentua em razão da mandatária do país decidir manter
a presidente da Petrobras em seu cargo, mesmo diante de todas as denúncias.
Nesse caso, pois, parece que não há apenas mera teimosia. Pode ser medo.
O QUE SERÁ QUE DESGRAÇA FOSTER ESTA FALANDO PARA DILMA.
".'VOU TE CHUPAR TODA"
Nenhum comentário:
Postar um comentário