SERGIO DE MATOS O LIBERTADOR HUMANISTA.
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POLITICA E DIREITOS HUMANOS E CONCIENTIZAÇÃO
ACIONISTAS MINORITÁRIOS VÃO A JUSTIÇA CONTRA PETROBRAS
Acionistas minoritários vão à Justiça contra Petrobras por queda de ações
Os papéis da petrolífera estão em queda livre desde que denúncias de corrupção atingiram a cúpula da companhia
Luisa Brasil
Rio - A Petrobras pode ter enxurrada de
processos no Judiciário
caso um grupo do Rio Grande do Sul vença ação
proposta contra a empresa.
Seis acionistas minoritários do estado vão
acionar a estatal na Justiça Federal
para reverter perdas provocadas
pela desvalorização das ações na Bolsa.
Os papéis da petrolífera estão
em queda livre desde que denúncias de corrupção atingiram a cúpula da
companhia. Ontem, as ações ordinárias fecharam a R$8,89.
Já as
preferenciais terminaram cotadas a R$8,99.
Em relação a 2008, quando
elas estavam no auge,
sendo negociadas a R$48, a desvalorização foi de
80%.
Conforme o advogado Francisco Antônio
Stockinger,
responsável pelos processos, seus clientes querem a
recomposição do valor da ação na data de compra, comparado ao valor que
será apurado na data da sentença, considerando a variação do Ibovespa no
período. Para ele, a Petrobras deve responder pelos prejuízos, pois
houve dolo na administração da empresa. “Essa queda absurda ocorreu em
razão da má gestão. Houve dolo por parte dos administradores, levando a
superfaturamentos nas compras e causando a redução do valor
patrimonial”, afirma.
Funcionários e os acionistas minoritários estão preocupados com os rumos das investigações
Foto: Divulgação / Sindpetro
O advogado pediu ao juiz Sérgio Moro a
cópia de documentos
relacionados às investigações da operação Lava
Jato,
mas disse que as ações não serão baseadas apenas nestes
inquéritos.
“O processo não se ampara apenas na Lava Jato.
Envolve a construção da
refinaria de Abreu e Lima,
que era orçada em R$ 2 bilhões e custou R$ 18
bilhões,
a compra de navios superfaturados e outros fatores”, enumera.
Segundo Stockinger, os clientes não são especuladores e compraram
as
ações para fazer reservas financeiras para projetos como a aposentadoria
ou o pagamento de estudos dos filhos.
Caso a ação seja vitoriosa, haverá um
precedente para que outros minoritários
acionem a companhia. Segundo
Luís André de Moura Azevedo,
presidente do Instituto de Direito
Societário Aplicado, a Lei das Sociedades Anônimas autoriza o
minoritário a acionar os administradores ou o controlador da empresa (no
caso, a União) para pedir ressarcimento.
“Somente a desvalorização dos papéis não é
motivo para entrar com a ação,
pois isso está no risco. É preciso provar
que a empresa agiu contra a lei e provocou um prejuízo financeiro”,
explica. Preço não terá interferências
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou
ontem que a Petrobras vai usar critérios empresariais para definir os
preços da gasolina e do diesel. No ano passado, houve interferência do
governo federal na definição dos valores do combustível.
“A Petrobras fará a decisão de preços como
empresa. Minha sensibilidade indica que tomará decisões segundo a
realidade empresarial dela”, afirmou o ministro, durante um café da
manhã com jornalistas.
Levy afirmou que não sabe se assumirá a
presidência do Conselho de Administração da empresa, cargo ocupado por
seu antecessor, Guido Mantega.
A estatal informou ontem que o executivo João
Adalberto Elek Junior será o diretor de Governança, Risco e Conformidade
da empresa. A diretoria foi criada para acompanhar os procedimentos da
companhia.
Seu mandato será de três anos, podendo ser
renovado, e a destituição somente poderá ocorrer por deliberação do
Conselho de Administração.
Elek Junior foi diretor financeiro da Fibria
Celulose,
onde exerceu funções de relações com investidores, controle e
gestão de riscos e finanças.
Ele também passou pela NET,
AT&T e
Citibank. Protesto por falta de salário volta a parar o Comperj
Os trabalhadores da Alumini, uma das empresas
que atuam nas obras do Comperj,
voltaram a impedir as atividades no
complexo. Eles bloquearam os três acessos ao local.
Os funcionários
reivindicam salários atrasados e prometem fazer novo protesto
hoje.
O mesmo aconteceu na última quinta-feira quando os
ônibus
com os operários não conseguiram entrar no local.
A estatal,
porém, não confirmou a paralisação das atividades.
O Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas
Empresas no Comperj (Sintramon)
informou que hoje, às 13h, haverá
reunião no Ministério Público do Trabalho,
em Niterói, com a presença de
diretores do sindicato, representantes da empresa e da
Petrobras.
Hoje, os 2,9 mil funcionários da terceirizada
entraram no décimo dia sem receber salário.
A empresa está devendo ainda
desde de dezembro a última parcela do acordo trabalhista de 439
operários demitidos dezembro.
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