SERGIO DE MATOS

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

DILMA ESTA COM MEDO DE IR PARA CADEIA DE ONDE NÃO DEVERIATER SAIDO

Onde está Dilma? Fugindo do impeachment.

Se faltava algo para comprometer definitivamente Dilma 
no escândalo da Petrobras, agora nada mais falta: "fogo amigo"
 torna claro sua participação, por exemplo 
na compra da Refinaria de Pasadena, que acarretou 
sérios prejuízos para e empresa corroída pelos petistas.
 Editorial do Estadão:


Reportagem do Estado revela que, em defesa 
apresentada ao Tribunal de Contas da União (TCU)
 sobre sua participação no episódio da compra da Refinaria de Pasadena,
 no Texas, o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli
 procura se eximir, e à Diretoria Executiva que comandava,
 de qualquer responsabilidade pelos azares da transação
 e argumenta que o Conselho de Administração da estatal
, então presidido pela ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, 
que autorizou a aquisição em 2006, deve ser responsabilizado
 pelos prejuízos decorrentes do contratoGabrielli sugere
 ainda que todos os integrantes do Conselho em 2006
 sejam ouvidos no processo e, a exemplo do que já ocorre 
com os membros da Diretoria Executiva, tenham seus patrimônios congelados. 
Trocando em miúdos, o ex-presidente da Petrobrás 
entende que Dilma Rousseff, na posição que então ocupava,
 foi a principal responsável pela compra sobrefaturada 
e pelo prejuízo de quase R$ 1 bilhão sofrido pela estatal apenas nessa ocasião.

Esse novo episódio do escândalo da Petrobrás é apenas 

mais um da intensa troca de fogo amigo dentro do lulopetismo,
 desde que se tornou inevitável que, a exemplo 
do que ocorreu com o mensalão, as investigações
 sobre a corrupção na maior estatal brasileira levem
 à barra dos tribunais, e certamente às grades, novo
 e seleto time de figurões do partido de Lula. Começou,
 portanto, a fase do salve-se quem puder.

O envolvimento da presidente da República 

no rumoroso escândalo da Petrobrás
 é mais do que provável. Não significa que Dilma Rousseff 
tenha entrado na partilha que beneficiou os sócios 
do enorme esquema de corrupção que a
 Operação Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF),
 com apoio da Polícia Federal (PF), 
vem desvendando desde março do ano passado.
 A chefe do governo, infelizmente mais por palavras 
do que por atos, tem demonstrado repulsa pela ação
 de delinquentes travestidos de homens públicos 
que se dedicam à rapinagem do erário. Jamais 
seguiu o exemplo de seu antecessor e criador no
 tratamento complacente de notórios larápios, 
 inclusive alguns investigados e presos pela Lava Jato.

Mas o fato é que a participação de Dilma na gestão da Petrobrás,

 pelo menos desde sua investidura no Ministério de Minas e Energia,
 nos primeiros dois anos e meio da era Lula,
 e depois na chefia da Casa Civil e na concomitante presidência do Conselho de Administração da estatal, até assumir 
seu primeiro mandato presidencial -
 toda essa experiência junto ao comando da petroleira,
 principalmente para uma "gerentona" considerada centralizadora,
 exigente e detalhista -, torna evidente duas coisas. 
A primeira é que é inconcebível que Dilma Rousseff 
não tivesse alguma noção do amplo, geral e irrestrito 
esquema de corrupção que atuava com desassombrado
 desembaraço nas entranhas da empresa
 tomada de assalto pelo PT e aliados.
 A segunda é que Dilma Rousseff, à luz fria da lei,
 é responsável pelos atos praticados sob sua gestão e supervisão.

É por isso que Dilma está envolvida no escândalo.

 Para fugir dessa evidência só lhe restaria o recurso -
 que a lei não acataria, por ser ela responsável por seus atos
 - de admitir publicamente que, como ministra, 
presidente do Conselho de Administração e
 presidente da República, jamais teve contato 
com a administração da maior estatal brasileira.

Não é apenas a chefe do governo que gostaria de ser acometida 

de miopia seletiva. Uma comissão interna de apuração da Petrobrás
 que se dedicou a investigar o episódio da suspeitíssima
 compra da Refinaria de Pasadena apresentou relatório,
 em março do ano passado (na mesma época 
em que a Lava Jato iniciava suas investigações), 
 divulgado agora pela revista Veja, no qual apresenta 
uma lista de ações que resultaram em prejuízo para
 a empresa, mas limita-se a apontar "falhas" de gestão,
 sem jamais se referir a "irregularidades".
 São mencionados no relatório os diretores
 hoje presos no curso das investigações da Lava Jato
, como Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró,
 mas em momento algum os auditores internos 
levantam qualquer suspeita sobre a motivação das "falhas".
 É munição para o fogo amigo.

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