O Planalto optou por
ofender a Lei de Acesso à Informação,
que Dilma sancionou, para esconder
o relatório de gastos
do cartão corporativo utilizado pela ex-chefe do
escritório
da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha,
amiga íntima de Lula. Após 45 dias enrolando,
o Planalto alegou ontem,
em resumo, que a farra de gastos de Rosemary
virou caso de “segurança da
sociedade e do Estado”.
Rosemary foi alvo da
operação Porto Seguro,
da Polícia Federal, e denunciada pelo Ministério
Público
por improbidade administrativa.
Acusada de tráfico de
influência, corrupção passiva
e formação de quadrilha, Rose ficou
conhecida como
“facilitadora-geral da República”.
Quase sempre presente
em viagens internacionais
nas ausências de d. Marisa, Rose Noronha até
fez
indicações para cargos importantes.
Mesmo sob a Lei de
Acesso à Informação,
o Planalto não mostrou valores, datas, locais
e
transações de Rose com cartão corporativo.
Acusado de aplicar
calote em servidores e fornecedores,
alegando que o antecessor o deixou
na pindaíba,
o governo do DF tinha nesta sexta (29) saldo bancário
de
fazer inveja aos Estados mais ricos do País: R$ 1.923.688.484,01.
Esta
coluna obteve o saldo junto ao Siggo,
o sistema oficial de movimentação
financeira.
São R$ 824,6 milhões de liquidez imediata e R$ 1,09 bilhão
em “recursos vinculados”, mas no caixa.
Eleito prometendo
transparência, o governador Rodrigo Rollemberg
ainda não tornou pública a
senha de acesso aos números do Siggo.
Alegando “crise”,
Rollemberg mantém dezenas de obras inacabadas,
algumas abandonadas, só
por terem sido iniciadas no governo anterior.
No DF, mais de 24 mil
crianças pobres esperam vaga em creches.
Apesar disso, o governo não
conclui 19 delas, praticamente prontas.
Cartola e senador,
Zezé Perrela (PDT-MG) reuniu colegas para jantar,
em sua casa de
Brasília, e saborear a classificação
do Cruzeiro na Libertadores.
Foi a
noite em que seu time perdeu por 3x0. Em casa.
Utilizando-se da Cota
para o Exercício da Atividade Parlamentar,
o deputado Luciano Ducci
(PSB-PR) tem se mostrado bem guloso
. Ele pediu ressarcimento até de dois
almoços, num mesmo dia.
Colegas da jornalista
Carolina Oliveira, primeira-dama de Minas
, não estão preocupados com a
Operação Acrônimo, da PF:
acham que ela nada tem com isso.
A preocupação
é com a gravidez: ela espera seu primeiro
filho com o governador
Fernando Pimentel (PT).
Parlamentares contam
que o ministro Eliseu Padilha
(Aviação Civil) parece ter largado de vez a
pasta.
“Só quer saber de meter o bedelho na articulação política”,
entrega um enciumado deputado petista.
Tiririca (PR-SP) dá
gorjeta generosa, mas só com imprensa por perto.
Pagou R$ 100 pelo corte
que custa R$ 25,
na barbearia do Senado, mas quando o barbeiro tentou
lembrar que era hora de aparar as madeixas, um assessor respondeu:
“Ele
só corta em São Paulo”.
O prefeito de São
Paulo, Fernando Haddad, faz parte da extensa
lista de petistas
insatisfeitos com o partido.
Ele só amenizou críticas ao PT após ganhar
força o projeto
“volta Lula 2018”, do qual ele faz parte.
Não prosperou a ideia
da ministra Izabela Teixeira (Meio Ambiente)
na missão do Brasil na
OEA. Dilma manteve o princípio
de nomear apenas diplomatas. O escolhido
foi o embaixador
José Luis Machado Costa, que já estava designado
para o
cargo de cônsul-geral em Frankfurt.
Visando palanque
forte no Rio em 2016, o senador Aécio Neves (MG)
pressiona a deputada
Clarissa Garotinho (PR-RJ) a mudar de partido.
Quem anda enciumado com o
“flerte” é o tucano Otavio Leite (RJ).
Atos contra o projeto da terceirização também condenam
terceirização da articulação política e da chefia econômica do governo?
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