Confissão de crime: Petrobras reconhece ter destruído vídeos das reuniões do Conselho. Satisfeita, conselheira Dilma?
A
Petrobrás entregou nesta segunda-feira, 4, à CPI que investiga
corrupção na estatal gravações das 12 últimas reuniões do seu
Conselho
de Administração, realizadas a partir de setembro do ano passado.
A
companhia informou oficialmente à comissão que os áudios e vídeos
de
outros encontros do colegiado foram destruídos, como antecipou
o
estadão.com na quinta-feira passada. O que existe, hoje, é apenas
o
registro das atas das reuniões.
A CPI havia requisitado gravações do período entre 2005 e 2015.
No material deletado pela Petrobrás, estavam registradas as reuniões
em que o conselho aprovou obras que viriam posteriormente a ser
investigadas
na Operação Lava Jato, além da compra da Refinaria de
Pasadena, em 2006,
sob o comando da presidente Dilma Rousseff, então
chefe da Casa Civil
do governo Lula e presidente do Conselho de
Administração.
A destruição das gravações torna mais difícil saber, em detalhes,
como se deram as discussões ao aprovar os investimentos da companhia.
Também compromete a investigação de eventuais irregularidades
cometidas
por eles no exercício dessas funções.
A explicação da Petrobrás vem após Motta contatar representantes da
estatal
e informar que, se o material não fosse entregue até o fim da
manhã
desta segunda-feira, requisitaria uma busca da Polícia Federal
na
sede da companhia, no Rio de Janeiro.
No documento entregue à CPI, a Petrobrás explicou que a destruição
está embasada no Regimento Interno do Conselho de Administração.
Segundo
a empresa, a norma autoriza a eliminação de áudios e vídeos
após a
“lavratura da ata da reunião”.
A Petrobrás não informou à CPI desde quando a regra está em vigor.
Diante disso, o presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB),
disse
nesta segunda-feira que vai questionar a empresa sobre eventuais
alterações no regimento que possam ter “protegido” conselheiros
de
investigações. “Se o regimento tiver sido alterado para encobrir
a
atuação do conselho, vamos tomar providências para responsabilizar
todos
aqueles que deram prejuízo à Petrobrás”, afirmou.
A oposição apresentará nesta terça-feira, 5, requerimento pedindo
perícia em equipamentos da estatal para confirmar se, de fato,
as
gravações foram apagadas e se, eventualmente, é possível recuperá-las.
Dois conselheiros de administração informaram do Estado que a estatal
“tradicionalmente” destrói as gravações. Segundo eles, a estatal
decidiu
preservar as gravações das reuniões após a Operação Lava Jato -
deflagrada em março de 2014 -, para evitar eventuais problemas
com
órgãos de investigação.
Por isso, só haveria áudios e vídeos dos últimos
oito meses.
Outras empresas controladas pelo governo não gravam as reuniões.
A
Eletrobras e a Caixa explicaram que os encontros de seus conselheiros
de
administração são registrados somente em atas.
O Banco do Brasil
informou que a gravação não é praxe
e só ocorre quando as discussões são
mais complexas,
para facilitar a elaboração das atas.
Nesses casos,
depois da produção dos documentos,
as gravações são apagadas, informou a
assessoria. (Estadão).
-
não esqueçamos as fitas que foram apagadas
para encobrir outra mentira da anta dilma, que mostrava
a reunião com a secretária da receita federal lina vieira (?)...
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