SERGIO DE MATOS

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PRAIA DE ITAPARICA,VILA VELHA ,ES,BR

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sexta-feira, 31 de julho de 2015

A QUEDA DA NOBREZA PETRALISTA E A FUGA DOS NOBRES LADRÕES PETRALISTAS

 ENFIM A QUEDA DA NOBREZA PETRALISTA
Nova manobra
O Planalto está com a luz vermelha de alerta máximo ligada
com a publicação da pauta de votações da Câmara Federal,
prevista para a semana que vem.
Eduardo Cunha, presidente da Casa, colocará em plenário
a análise das contas dos governos anteriores na seguinte ordem:
 1992 (governo Collor),
2006 (governo Lula),
2002 (governo Fernando Henrique Cardoso)
e 2008 (governo Lula).
 Não obedecendo ordem cronológica abre espaço para a votação
imediata das contas do governo Dilma de 2014,
 assim que analisadas pelo TCU.
Espera-se que o tribunal reprove as pedaladas fiscais
até o final de agosto, mesmo com bloco de ministros
 dispostos a recuar.
Ex-poderoso
Na presidência da Eletronuclear, o vice-almirante
Othon Luiz Pinheiro da Silva mantinha uma consultoria na mesma área.
 Supostamente, seria pela empresa que passariam propinas dos empreiteiros.
 Quando do acordo Brasil-França para os submarinos, mandou criar o Prosub,
 uma oscip formada pela francesa DCNS e Odebrecht,
 que acabou criando uma subsidiária chamada Odebrecht Defesa.
 Nessa empresa, Othon abrigava diversos almirantes e oficiais da Marinha
da reserva e reformados. Ele também foi responsável
pela nomeação do Comandante da Marinha, Moura Neto,
que ficou no posto de 2007 a 2014, ou seja,
nos governos de Lula e Dilma, e que defendia o submarino nuclear.
Fã do almirante
A presidente Dilma Rousseff é admiradora do vice-almirante Othon Pereira da Silva,
 afastado da presidência da Eletronuclear sob suspeita de ter recebido
 propina de R$ 4,5 milhões na licitação da Angra 3 e agora investigado
 no contrato de construção de estaleiro e submarinos,
num acordo Brasil-França.
 Foi ela que escolheu Othon para a Eletronuclear em 2005,
 quando era ministra de Minas e Energia e quando Gleisi Hoffmann
deixou a Casa Civil chegou a pensar no nome dele para substituí-la.
Olho no Belo Monte
Com os desdobramentos da Lava Jato que passou a investigar o setor elétrico,
 núcleo do governo está mais do que preocupado se,
 depois das ações da Eletronuclear em Angra 3,
 a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, entre no foco da Polícia Federal
 e do Ministério Público.
 Algumas figuras palacianas temem que qualquer investida
 lá poderá fazer a obra sofrer mais atrasos.
Há os que garantam, contudo, que os temores
 não se referem apenas a atrasos.
Almanaque
Para quem tem memória curta: na Itália, a Operação Mãos Limpas
durou mais de dois anos e resultou em 2.993 mandatos de prisão
 e 6.059 pessoas sob investigação, sendo 872 empresários e 438 parlamentares.
 Se a Lava Jato vai no mesmo caminho, não se chegou nem à sua metade
. Detalhe: os juízes que comandavam a Mãos Limpas,
 Giovanni Falcone e Paolo Borselino morreram em duas explosões em 1992.

Na UTI
A Galvão Engenharia está na UTI depois de não ter passado
no teste da Lava Jato, com dividas de R$ 2 bilhões.
 A lista de credores é muito grande. Somente a Caixa Econômica
perdeu R$ 300 milhões e o Itaú e o Santander também estão nessa fila.
Com a Lava Jato, a suspensão dos contratos com a Petrobras
 e a inclusão do nome da empresa na lista negra dos fornecedores
 ajudaram a afundar a Galvão. Mais:
na dívida de R$ 2 bilhões, estão na cesta de moedas dólares,
 ienes, coroas suecas, euros e libras esterlinas.
Dedo na ferida
Ao falar, nesses dias, no Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura,
no Anhembi, em São Paulo, Delfim Netto, do alto de seus 87 anos, botou o dedo na ferida.
 Disse que a crise fiscal, econômica e política decorre da decisão do governo
 de gastar o que fosse preciso para reeleger Dilma.
Ou seja, o governo petista decidiu quebrar o país para se manter no poder.
 O Irmão
Esta semana, Adhemar Palocci, irmão do ex-ministro
 e consultor Antonio Palocci, circulava pelos salões do Planalto.
 Ele é diretor de planejamento e engenharia da Eletronorte
 e investigado pela Lava Jato.
Juros da dívida
A dívida publica em junho de 2015 (sem estados e municípios)
era de 2,58 trilhões. Segundo o Banco Central,
o custo médio era de 14,31% por ano, ou seja, R$ 369,3 bilhões,
antes do novo aumento, cujo impacto pode ser de
 mais R$ 14 bilhões de juros anuais,
 atingindo R$ 383 bilhões ou cerca de R$ 400 bilhões.
O que significa que os juros da dívida publica saltam
 para mais de R$ 1 bilhão por dia ou quase R$ 45 milhões por hora.


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