AS NOVIDADES E BABADOS DA CORTE
MAIS CORRUPTA DO MUNDO
O DESGOVERNO DA SAPATONA ENRUSTIDA DILMA
Dilma vs. Janot
Nas últimas horas, por ordem de Dilma, surge o ministro
da Justiça, José Eduardo Cardozo,
para repetir, por diversas vezes,
que nada havia sido encontrado na Lava Jato que pudesse
incriminar, de alguma maneira, a Chefe do Governo.
Só depois é que ele
citou o parágrafo 4 do artigo 86 da Constituição,
que impede “o
presidente de ser responsabilizado por atos estranhos às suas funções”.
Leia-se: seus tempos de ministra de Minas e Energia e presidente do
Conselho da Petrobras.
Ela havia ficado mais do que irritada do jeito
que Rodrigo Janot havia colocado,
dizendo “não ter competência para
investigá-la”.
Achou que poderia ser entendido que alguém tentara
envolvê-la no escândalo da estatal.
E você?
Nota desta coluna, reproduzindo encontro entre Renan Calheiros,
presidente do Senado e pessoa muito chegada que lhe avisou,
antes da
lista sair, que havia sido incluindo seu nome,
ganhou multiplicação nas
redes sociais.
Tudo por conta de pergunta feita por Renan ao
informante:
“Eu estou nessa lista? E você, por que não está?
” A grande
discussão provocada era para tentar saber
quem teria avisado o
presidente do Senado.
Adiado
A presidente Dilma adiou – e sem marcar nenhuma data lá
na frente –
o envio ao Senado do nome de quem deverá suceder Joaquim
Barbosa no Supremo.
Mesmo debaixo de criticas – e até de ministros da
Alta Corte –
acha que não é hora de tratar do assunto, especialmente
porque deixaria
o escolhido numa situação muito complicada.
Quem recebeu
A informação de que a Camargo Corrêa teria dado pouco
mais de R$ 100 milhões em propina para obter contratos de obras na
usina
de Belo Monte foi fundamental para que o presidente da
construtora,
Dalton Avancini, conseguisse fechar o acordo de delação
premiada.
Os procuradores acham que ele irá detalhar como foram feitos
os pagamentos para PT e PMDB.
A Camargo Correa tem 16% dos contratos do
consorcio responsável
pela construção da usina, formado por dez
empreiteiras
: Andrade Gutierrez, Odebrecht, Galvão Engenharia,
Serveng-Civilsan, Cetenco, OAS, Queiroz Galvão, J. Malucelli,
além da
própria Camargo Correa. Seis dessas empresas são investigadas pela Lava Jato.
Clube dos grandes
A delação premiada de Dalton Avancini, da Camargo Correa,
confirma a existência do chamado clube das grandes,
instalado na Petrobras e em estatais do setor elétrico.
Ele ainda
deverá detalhar o funcionamento de esquema semelhante na usina do Pará
e
supostamente, também de Angra 3. Ou seja:
o pânico aumenta entre as
empreiteiras e também no PT e PMDB,
acusados por Dalton de terem
recebido, cada um, R$ 51 milhões na Belo Monte.
Atrás de holofotes
Na matéria de Veja em São Paulo sobre
honorários cobrados
por conhecidos advogados defendendo clientes famosos
e muitos ligados ao governo,
o veterano Antonio Claudio Mariz de
Oliveira, 69 anos,
faz uma ressalva sobre o perfil dos novos
criminalistas:
“O direito penal se tornou rentável nos últimos anos,
mas perdeu o romantismo.
Os jovens estão muito preocupados com dinheiro
e projeção”.
Um outro Dirceu
Na época da explosão do mensalão até o processo e sua
condenação,
José Dirceu, era a figura mais em destaque porque detinha,
naqueles tempos,
um naco maior de poder. No raciocínio de Renan
Calheiros, presidente do Senado,
ele acha que pretendem transformá-lo
em “outro Dirceu”,
que teve seu pescoço oferecido à guilhotina como
forma do Executivo
dar uma resposta à sociedade. Só que essa situação, o
alagoano
está longe de aceitar e já mandou espalhar que “jogará com
todas suas armas”.
Outros sub-relatores
Para quem tem memória curta: a última CPI a contar com
sub-relatores
foi a dos Correios. José Eduardo Cardozo virou ministro
da Justiça,
Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, ACM Neto, de
Salvador
e Gustavo Fruet, de Curitiba.
“Gatos pingados”
Na noite de domingo, a presidente Dilma Rousseff acompanhou
pelo Facebook o panelaço, com gritos de Fora, Dilma,
que acontecia
em diversas cidades brasileiras, enquanto ela ocupava
rede nacional de rádio
e televisão e mesmo algum tempo depois. Já havia
sido avisada
que as redes sociais haviam convocado a população para o
protesto.
Só que a Chefe do Governo não considerou de grande efeito a
manifestação:
“Foram uns gatos pingados”.
No ataque
O ex-deputado Candido Vaccarezza (PT-SP)
está na lista enviada por Rodrigo Janot ao Supremo, já vem se desentendo com seu partido
e agora resolve encampar criticas a Dilma:
“A
presidente não tem consistência e sua articulação é uma tragédia.
Esse
governo nunca teve um projeto claro para o Brasil”.
Pré-candidatos
O governador Geraldo Alckmin pode até não ter nada
contra
o ingresso de Marta Suplicy no PSB, levada pelas mãos do
vice-governador Marcio França.
Daí a uma composição de apoio, vai uma
longa distancia, especialmente porque a cúpula tucana, aproveitando o
desgaste de Dilma Rousseff e do PT, quer recuperar a prefeitura de São
Paulo. Se as eleições municipais estivessem mais próximas,
Aécio Neves
lutaria pelo nome do senador Aloysio Nunes Ferreira.
Já Andrea
Matarazzo é mais ligado a José Serra, nome
que a maioria do alto
tucanato acha ideal para enfrentar
Marta e o deputado federal Celso
Russomano.
Definição
O deputado Lucio Vieira Lima (PMDB-BA), no final da
semana passada,
quando todo mundo ainda esperava a lista final de
Rodrigo Janot, fazia piada
: “Essa lista está mais procurada que lista
de vestibular ou de concurso público”.
À seco
No ano passado, o governo federal deixou de pagar R$
320,5 milhões
às empresas envolvidas nos esquema de corrupção
investigados pela Lava Jato.
Os recursos se referem a obras ou
serviços já executados
pelas empreiteiras e reconhecidos pelo governo.
Esses valores foram inscritos como restos a pagar no orçamento deste ano
, sem previsão de data para pagamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário