domingo, 26 de abril de 2015
Encurralada e com a corda no pescoço, Dilma faz reunião ministerial de dez horas sem resultados. Nem privatizar este governo consegue mais.
(Estadão) Após mais de dez horas, a reunião da presidente Dilma Rousseff
e de
13 ministros para discutir investimentos em infraestrutura terminou
inconclusiva na noite deste sábado (25).
Ao término do encontro, o
Palácio do Planalto
anunciou que novas reuniões devem ser programadas
para os próximos dias.
Até o momento, não constam compromissos oficiais
na agenda da presidente
para este domingo, que começará a semana com
duas viagens, uma para Xanxerê (SC)
e outra para Goiana (PE).
O
encontro ocorre num momento em que o governo tenta avançar no
lançamento
de uma nova rodada de concessões em infraestrutura,
já
antecipada pelos ministros do Planejamento,
Nelson Barbosa, e da
Fazenda, Joaquim Levy.
No fim de março, Barbosa disse que o governo
anunciaria "nos próximos dias"
concessões de mais três aeroportos, de
Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).
Já Levy disse na
semana passada, em reunião
no Fundo Monetário Internacional (FMI) em
Washington, nos Estados Unidos,
que o governo apresentaria até o início
de maio um novo pacote de concessões.
A expectativa é de que o anúncio
de novos investimentos, em um momento
de dificuldade da economia
brasileira, possa criar um ambiente positivo
em um cenário de inflação
elevada, ajuste fiscal e de expectativa
de retração do Produto Interno
Bruto (PIB).
Os primeiros ministros chegaram
ao Palácio da Alvorada
ainda antes das 9 horas da manhã e alguns só
saíram por volta das 19h30.
Entre os primeiros a chegar estavam Barbosa e
Levy
e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
O ministro
Edinho Araújo, da Secretaria Especial de Portos,
foi o último a chegar,
por volta das 18 horas.
Além de ministros, estiveram presentes também
técnicos do governo
e quatro representantes dos bancos públicos.
Entre
os técnicos confirmados estavam quatro secretários da Fazenda:
Tarcísio
Massote de Godoy (Secretário-executivo),
Fabricio do Rozario Valle
Dantas Leite (secretário-executivo adjunto),
Marcelo Barbosa Saintive
(Tesouro Nacional)
e Paulo Guilherme Farah Corrêa (Acompanhamento
Econômico).
Entre os ministros, participaram
também Izabella Teixeira
(Meio Ambiente), Kátia Abreu (Agricultura),
Edinho Silva (Comunicação Social),
Antônio Carlos Rodrigues
(Transportes), Gilberto Occhi (Integração Nacional),
Eliseu Padilha
(Aviação Civil), Gilberto Kassab (Cidades),
e Ricardo Berzoini
(Comunicações). Como representantes de instituições financeiras,
participaram Miriam Belchior, presidente da Caixa Econômica Federal,
Alexandre Abreu,
presidente do Banco do Brasil e Wagner Bittencourt,
vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social
(BNDES). O vice-presidente de Infraestrutura do Banco do Brasil,
César
Borges, também participou da reunião.
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Como bem disse O Antagonista:
Dez horas é o tempo de voo entre São Paulo e Nova York.
A diferença é que você chega ao seu destino.
No governo de Dilma Rousseff,
você demora dez horas para ir de Dilma Rousseff
a Dilma Rousseff.
Ou seja, para sair do nada e chegar a lugar nenhuM
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