OS BABADOS FORTES E VENENOS MORTAIS
QUE EXTERMINARAM
OS RATOS PETRALHAS DO BRASIL
Edinho-Alencar 1
Edinho Silva, ex-tesoureiro da campanha de Dilma
promovido a titular da Secom
– Secretaria de Comunicação, em 2014,
teria repassado mais de R$ 16 milhões
a uma gráfica-fantasma de
Beckembauer Rivelino de Alencar
e Muller de Alencar, irmãos do
jornalista Kennedy Alencar, hoje no SBT.
A informação é do site O Antagonista, de Diogo Mainardi e Mário Sabino,
num trabalho investigativo depois da ação da Lava Jato
contra a Gráfica Atitude,
usada por João Vaccari Neto. Nas despesas
com gráficas,
chama a atenção a quantia de R$ 16,6 milhões recebidas
pela gráfica VTPB Ltda.
O site exibe recibo de R$ 1,4 milhão repassado
diretamente por Edinho.
Edinho-Alencar 2
A VTPB está registrada na rua Atilio Piffer, 29, Casa
Verde
, em São Paulo, mas o que existe lá é uma portinha num prédio de
dois andares,
“fechado há anos”, segundo vizinhos.
A empresa foi aberta
em 2008, na Avenida Ipiranga, 1071,
cj 206, no centro de São
Paulo. Os titulares eram os irmãos de Kennedy Alencar.
Em julho de
2009, sai Muller e entra Wilker Correa de Almeida,
no mesmo endereço de
Muller. Em julho de 2014, a razão social
acrescenta termos que lhe
permite produzir para campanhas eleitorais
e a sede vai para a Casa
Verde.
Em agosto de 2014, emitiu num único mês notas de R$ 2,1
milhões
para a campanha de Dilma.
Fazendo as contas
Na gestão de Sergio Gabrielli na Petrobras,
a estatal
informou que encolheu R$ 47 bilhões por desvalorização
de ativos e
cancelamento de projetos e desse total, R$ 41,2 bilhões
tem origem em
iniciativas que lesaram o patrimônio na gestão do ex-presidente,
que
ficou no cargo seis anos e sete meses seguidos.
É o equivalente a R$
17,4 milhões em perdas por dia ou R$ 726,4 mil por hora.
O buraco é
similar à receita anual conjunta da General Motors, Mercedes Benz e
Honda.
Ou é maior do que as somas das vendas do Carrefour e Walmart em
2013.
Sergio Gabrielli é aquele que nunca soube de nenhum esquema
de
propinas instalado na Petrobras.
Contra-ofensiva
A guerra entre Renan Calheiros, do Senado e Eduardo
Cunha
, da Câmara, poderá ganhar um novo e surpreendente episódio.
O
pessoal de Cunha articula a convocação do ex-presidente da Transpetro,
Sergio Machado, apadrinhado de Renan, para depor na CPI da Petrobras,
controlada por Cunha. Machado está citado na investigação que apura
o
esquema de corrupção da Lava Jato.
Essa convocação é tudo que Renan não quer ver na vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário