AGENCIADA
PELO ATUAL PRESIDENTE DA PETROBRAS
José Luis Oliveira Lima, o Juca, advogado de gente famosa, de José Dirceu,
Paulo Vieira de Sousa, ex-Dersa, Roger Abdelmassih,
executivos da Galvão Engenharia e outros tantos,
acaba de conquistar nova cliente: é Val Marchiori.
Ela acha que será convocada para a CPI da Petrobras
por conta do polemico empréstimo do Banco do Brasil,
quando seu amigo Aldemir Bendine, hoje presidente da Petrobras,
comandava o banco. Detalhe: já aprendeu a dizer Hello! Mais:
pouca gente sabe que Juca foi casado com Monica Dallari.
...em caso de impeachment, não vai ter seguro desemprego para Dilma
: nesses casos, a “demissão” é sempre por justa causa.
Não vai,,POR MEDO
João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, denunciado pelo Ministério Público
por suposto envolvimento de propinas das empreiteiras para o partido,
já decidiu que não irá, nesta semana, à CPI da Petrobras.
Se for obrigado a comparecer por “condução coercitiva”,
adotará o comportamento de muitos, não abrindo a boca
e avocando o direito de ficar calado.
Essa postura foi devidamente acertada com o presidente do PT,
Rui Falcão e outros petistas de alto escalão. Vaccari acha que,
devido aos holofotes da CPI, não é hora de colocar mais lenha na fogueira.
Em depoimentos ao MP, Polícia Federal e Justiça do Paraná,
se convocado (de novo) poderá repetir que
“todas doações ao PT são registradas no TSE”.
Delação ampla
Na delação premiada de Dalton Avancini,
presidente da Camargo Corrêa e Eduardo Leite,
vice-presidente da empreiteira, estão sendo revelados esquemas
de propinas além do cartel da Petrobras.
De cara, na construção da usina de Belo Monte;
agora, nas obras da Ferrovia Norte-Sul, onde eles envolveram
até outras construtoras participantes que, mais que irritadas,
juram que nunca tiveram nada a ver com isso.
Só que mais etapas virão à tona: de doações
a campanhas até outras usinas e mesmo terrenos. Junto,
nomes de políticos do primeiro escalão.
Contra-ofensiva
Ainda a convocação de João Vaccari Neto para depor na CPI da Petrobras:
ele vai levar uma pasta contendo vários levantamentos
e o principal deles é um mapeamento detalhado de doações feitas
por empreiteiras da Lava jato a partidos políticos.
Outro faz o cruzamento das doações de deputados federais
e um terceiro, analisa quem na CPI recebeu dinheiro
das empresas citadas no esquema das campanhas.
Dependendo dos acusadores, lança mão desses dados.
O declínio da
popularidade de Dilma também se verifica no Nordeste,
onde obteve
expressiva vitória em sua reeleição.
Agora, 65,9% dos nordestinos
desaprovam o seu governo,
contra 27,2% que aprovam. É o que constata
levantamento
nacional realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas,
que
entrevistou 2.022 eleitores em 152 municípios de 26 estados e no DF.
Nas
demais regiões, a situação de Dilma é ainda pior.
Segundo a pesquisa,
realizada entre os dias 26 e 31 últimos,
84,5% da população da região
Sul desaprova Dilma.
Só 13,2% a aprovam.
A desaprovação de Dilma é também recorde
nas regiões Norte e Centro-Oeste (77,9%) e no Sudeste (74,2%).
O Instituto Paraná
Pesquisas apurou que para a maioria
(78,3%), Lula e Dilma tinham
conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras.
Outro dado importante da pesquisa é que para 79% Dilma mentiu,
durante a campanha eleitoral, sobre a situação econômica do País.
Todos os seis
senadores do PSB assinaram o requerimento de criação de CPI
para
investigar os fundos de pensão, numa atitude atribuída à inexistência
de
articulação do governo. Em fevereiro, esses senadores
recusaram apoio à
CPI da Petrobras, mas não receberam
do governo nem mesmo um “muito
obrigado”.
A bancada do PSB no Senado se sentiu liberada para auxiliar a
oposição
a abrir mais essa caixa-preta.
Perdido após a morte
do seu principal nome,
o ex-governador Eduardo Campos, o PSB não sabe
se
fica na oposição ou embarca no governo.
O principal defensor
de uma aliança com o governo petista
é o senador Fernando Bezerra Coelho
(PE), amigão do ex-presidente Lula.
O senador tucano Cássio Cunha Lima (PB) apresentará
na próxima semana as 27 assinaturas criando a CPI dos Fundos de Pensão.
O presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB),
inaugura (7) a pauta desfavorável ao
governo, em retaliação
ao adiamento da nomeação de Henrique Alves para o
Ministério do Turismo.
Para começar, vai votar o projeto que trata da
regulamentação
da terceirização de mão de obra.
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