QUARTA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2014
Envolvimento de Sérgio Guerra no Petrolão
é farsa armada por Dilma
Para a campanha de Dilma,
vale tudo, inclusive enlamear os mortos.
Da coluna do jornalista Políbio Braga:
Advogado de doleiro acusa ‘interesse eleitoral’
e ‘influência estranha’ na Lava Jato.
Os repórteres Ricardo Brandt,
Fausto Macedo e Mateus Coutinho
revelam em reportagem desta terça-feira no jornal
“O Estado de S. Paulo” que a incriminação do ex-senador Sérgio Guerra no caso Petrolão é falsa.
O senador teria recebido R$ 10 milhões
para sepultar a CPI da Petrobrás.
É tudo mentira. Foi armação para Dilma surpreender Aécio no debate do SBT.
O advogado do doleiro Alberto Youssef,
Antônio Figueiredo Basto, disse nesta terça-feira, 21,
que vai acionar o Ministério Público Federal (MPF)
para investigar “influência estranha”
e “interesse eleitoral”
no processo da Operação Lava Jato
que trata dos supostos desvios de recursos
e pagamento de propina
a políticos e partidos envolvendo a Petrobrás.
A reação de Basto, veterano criminalista
estabelecido em Curitiba (PR), veio após
o depoimento nesta segunda-feira, 20, de Leonardo Meirelles,
“testa de ferro” do doleiro Alberto Youssef
nas fábricas de medicamentos Labogen. Meirelles
reforçou as suspeitas de envolvimento com
o esquema de propinas do ex-presidente nacional do PSDB,
entre os anos de 2009 e 2010, senador Sérgio Guerra (PE) –
morto em março deste ano.
“Acho estranho que ele (Meirelles) foi interrogado
antes nos autos da Labogen
(outro processo da Lava Jato,
em fase final), teve oportunidade de falar,
não falou e agora quer vincular o PSDB”,
argumenta Figueiredo Basto.
“É um fato gravíssimo
e vou tomar medidas
junto ao Ministério Público Federal
para investigar o que
está acontecendo nesse processo.”
“Eu tenho convicção que tem influência
estranha nesse processo, de terceiro,
que tem interesse eleitoral em
usar essa instrução”, avalia o criminalista.
“Estou afirmando isso”, criticou o advogado.
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