Evento se dá em momento quente da campanha, marcado por depoimentos dos envolvidos no petrolão e pela 'guerra' em torno do cardápio dos brasileiros
A presidente-candidata
Dilma Rousseff (PT)
e o candidato do PSDB ao Planalto
se enfrentam nesta terça-feira
no primeiro debate do segundo turno. Promovido pela Rede Bandeirantes,
o encontro é também o primeiro desde que pesquisas de intenção de voto apontaram o tucano numericamente à frente da petista na preferência do eleitorado.
O programa terá cinco blocos
– quatro deles, de enfrentamento direto entre os concorrentes.
O último será reservado às considerações dos candidatos. A transmissão do debate começa às 22h15.
A campanha de Aécio aposta no desempenho do presidenciável
nos confrontos contra Dilma na TV para alavancar ainda mais sua candidatura.
Além do debate desta noite, os candidatos se encontram na quinta-feira à tarde,
em evento promovido por SBT, UOL e Rádio Jovem Pan,
e no domingo, no debate da Record.
A Rede Globo promoverá seu debate na sexta-feira anterior à eleição, dia 24.
O debate desta terça se dá em meio a um momento quente da campanha:
na semana passada, depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa
e do doleiro Alberto Youssef,
investigados pela Operação Lava Jato da Polícia Federal,
desnudaram o esquema de corrupção na estatal.
Costa informou à Justiça que o PT ficava com
o maior porcentual do dinheiro da propina.
Acuada, Dilma passou a atacar a reputação do tucano,
que já prometeu: nenhum ataque ficará sem resposta.
Petistas voltaram sua artilharia ainda contra
o juiz federal responsável pela investigação
de lavagem de dinheiro no âmbito da qual a dupla foi ouvida
- e sobre a qual não há segredo de Justiça,
ao contrário dos acordos de delação premiada firmados na Lava Jato.
Também desde a semana passada,
o PSDB explora em sua propaganda eleitoral
frase infeliz do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda,
Márcio Holland, sugerindo alternativas para
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