MINISTÉRIO PÚBLICO APURA MISTERIOSO
REPASSE DE MEIO BILHÃO DE DÓLARES
FEITO PELA PETROBRAS
PARA O COCALEIRO BOLIVARIANO EVO MORALES
DURANTE SUA CAMPANHA À REELEIÇÃO
Foto: O índio cocaleiro Evo Morales com a Dilma: muy amigos...
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu à Corte a abertura de uma auditoria para apurar eventual dano ao erário no pagamento à Bolívia, pela Petrobras, de US$ 434 milhões extras pelo fornecimento de gás ao Brasil.
O repasse à estatal boliviana YPFP foi feito em setembro, a título de "indenizar" o país vizinho, de maneira retroativa, por componentes nobres que vêm misturados ao produto. O pagamento, correspondente ao período 2008-2013, é uma reivindicação antiga do presidente Evo Morales
.
Em 2007, durante a crise do gás, Morales pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a Petrobras passasse a contemplar a Bolívia com um adicional pelo "gás rico", o que não está previsto no contrato original, de 1996. O acordo foi aprovado em agosto pela Petrobras, pressionada pela necessidade de mais suprimentos de gás boliviano para as termelétricas, com a baixa dos reservatórios das hidrelétricas País afora.
O repasse à estatal boliviana YPFP foi feito em setembro, a título de "indenizar" o país vizinho, de maneira retroativa, por componentes nobres que vêm misturados ao produto. O pagamento, correspondente ao período 2008-2013, é uma reivindicação antiga do presidente Evo Morales
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Em 2007, durante a crise do gás, Morales pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a Petrobras passasse a contemplar a Bolívia com um adicional pelo "gás rico", o que não está previsto no contrato original, de 1996. O acordo foi aprovado em agosto pela Petrobras, pressionada pela necessidade de mais suprimentos de gás boliviano para as termelétricas, com a baixa dos reservatórios das hidrelétricas País afora.
Trata-se de um acerto polêmico, principalmente porque, segundo alguns especialistas, o potencial dos componentes nobres não é aproveitado. Eles poderiam ser usados na indústria petroquímica, mas, para isso, o País teria de instalar no curso do gasoduto Brasil-Bolívia uma planta que os separasse do gás fornecido. Na prática, todo o produto é queimado em termelétricas, residências e carros.
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