SERGIO DE MATOS

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terça-feira, 28 de outubro de 2014

NOVIDADES DA CORTE DA SAPATONA DILMA VANNA ROUSSEFF...75,84 NÃO VOTARAM EM DILMA

NOVIDADES DA CORTE 
DA SAPATONA
 DILMA VANNA ROUSSEFF
AINDA TEM A SOMA:
75,84 NÃO QUEREM DILMA...
SE 48,4 VOTARAM EM AÉCIO
1,71 VOTARAM EM BRANCO
4,63 VOTARAM NULO
21,10 SE ABSTIVERAM
ENTÃO=75,84 NÃO QUEREM DILMA

Ano XI - 28 de Outubro de 2014 
Herança maldita 
O Brasil que Dilma Rousseff terá pela frente,

 em seu segundo mandato,
 é o mesmo que ela permitiu
 que alcançasse níveis ameaçadores.
 Há uma desindustrialização
 e desorganização da economia,
 tudo indicando que o crescimento do PIB
 será zero 
– ou negativo.
 A inflação está acima da meta,
 não está controlada, 
as contas publicas estão maquiadas,
 as parcerias público-privadas de infraestrutura permanecem no papel,
 cresce a divida publica e o déficit externo.
 Ou seja: tudo o que ela negou 
na campanha vai desembarcar em seu colo. 
E não será a simples mudança de um ministro da Fazenda que irá consertar isso tudo. 
Resumo da ópera: é a chamada herança maldita que Dilma recebe dela própria.


Não é bem assim
Nove entre dez analistas lúcidos acham que,
 ao contrário de seus discursos,
 Lula e Dilma Rousseff foram os presidentes
 que mais favoreceram 
a concentração de capital, desde os tempos do regime militar,
 com financiamentos milionários do BNDES 
para grupos econômicos privilegiados –
 e até irresponsáveis como o bloco de Eike Batista, hoje falido.
 Multinacionais foram beneficiadas pelo governo,
 especialmente montadoras,
 em detrimento de outros setores da indústria nacional.
 Fora financiamentos para poderosas empreiteiras realizarem
 obras na América Latina e na África.
 E essas são as mesmas
 que aparecem nas delações de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.

  • 27 DE OUTUBRO DE 2014
    Além de entregar comparsas no governo e no Congresso Nacional, o megadoleiro Alberto Youssef também está mostrando à Polícia e ao Ministério Público Federal todas as provas documentais que acumulou e deixou em mãos de pessoas de sua confiança. Ele promete revelar os bens usados pelo esquema do Petrolão para presentear corruptos, além dos números das contas do desses políticos em paraísos fiscais.
  • Paulo Roberto Costa tratava com a cúpula do poder (Lula o chamava de “Paulinho”) e Youssef fazia o “varejo”, pagando propina a políticos.
  • Alberto Youssef já revelou à PF e ao MPF que pelo menos 28 membros do Congresso recebiam propinas mensais de R$ 100 mil a R$ 150 mil.
  • Na terça-feira, 30, Youssef revelou à PF e ao MPF, em depoimento, que Lula e Dilma sempre souberam da roubalheira na Petrobras.
  • Ainda no início das investigações, a Polícia Federal concluiu que uma quadrilha se instalou na Petrobras para roubá-la. Estava corretíssima.
    • Reeleita com grande votação nos grotões, a presidenta Dilma (PT) terá uma tarefa difícil em seu segundo mandato: buscar a reconciliação com a metade do País que a rejeitou nas urnas. Após campanha agressiva, multidões passaram a hostilizá-la nas grandes cidades, durante eventos em estádios, ginásios esportivos etc., o desafio de Dilma será usar muita política e menos propaganda para reconquistar os corações.

    • Maior Estado do País, São Paulo definitivamente não quer papo com o PT: 65% votaram em Aécio Neves.
    • Será perdido o ano de 2015, segundo líderes do Congresso. É que a revelação dos ladrões do Petrolão provocará abertura de processos de cassação e ações criminais na Justiça. E isso deve paralisar o País.

  • 28 DE OUTUBRO DE 2014
    Há 14 pedidos de impeachment da presidenta Dilma protocolados na Câmara dos Deputados, dois deles provocados pelo recente escândalo do Petrolão. Além disso, a revelação de que ela, como Lula, sabia de tudo, segundo o doleiro Alberto Youssef contou à Justiça Federal na semana passada, fez acelerar um abaixo-assinado no site Avaaz: ontem, no começo da noite, já havia mais de 1,1 milhão de adesões.
  • Perguntado sobre irregularidades no empréstimo de R$ 2,7 milhões no BNDES, via BB, “customizado” para contornar impeditivos da perua Val Marchiori, o Banco Central “não comenta atividades de fiscalização”.






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