sexta-feira, setembro 19, 2014
DILMA COMETE CRIME ELEITORAL
AO USAR CORREIOS PARA DISTRIBUIR
SEUS PANFLETOS DE PROPAGANDA
Carteiros ameaçam entrar com representação no Tribunal Superior Eleitoral |
Contrariando norma da própria estatal,
os Correios distribuem panfletos de campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT)
sem chancela ou comprovante de postagem oficial -
o que impede a comprovação de pagamento para o envio da propaganda eleitoral.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Ao menos 4,8 milhões de panfletos petistas foram distribuídos desse modo.
Sem a chancela, contudo, é impossível saber ao certo se a quantidade de material
enviado corresponde à paga pelo partido.
Segundo o jornal, a exceção foi aberta por meio de comunicado interno
distribuído em 3 de setembro pela Diretoria Regional Metropolitana dos Correios
. No texto, atribuiu-se ao fato um problema na impressão das peças,
enviadas como mala postal domiciliária. O caso é tratado como "excepcional".
O órgão responsável pela autorização é chefiado por Wilson Abadio de Oliveira,
afilhado político do vice-presidente Michel Temer (PMDB),
que aparece sorridente ao lado de Dilma e Lula nos folders distribuídos.
As peças circularam pela Grande São Paulo e cidades do interior até o dia 12 deste mês.
O caso provocou irritação nos carteiros, que ameaçaram não entregar os santinhos.
Ao questionarem seus chefes sobre a ausência da estampa oficial,
informa a reportagem, foram orientados a entregá-los como estavam.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Sintect-ACS)
em Campinas enviou uma carta a Divinomar Oliveira da Silva,
filiado ao PT e diretor regional da estatal no interior do Estado, cobrando esclarecimentos.
A categoria ameaça entrar com representação no Tribunal Superior Eleitoral.
Já os Correios informam que o pagamento pelo serviço foi feito à vista,
com emissão de recibos, e que a autorização "excepcional" está prevista nas moras da estatal.
Nomeado por Dilma em 2010, o sindicalista Wagner Pinheiro preside a empresa.
Filiado ao PT do Rio de Janeiro,
ele transformou a estatal em feudo do partido desde que assumiu o cargo.
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