Em entrevista, Casagrande rebate acusações sobre uso de jatinho
Candidato do PSB falou das viagens feitas pela ex-primeira-dama.
Ele participou da série de entrevistas do G1 e do ESTV 1ª Edição.
O candidato a governador do Espírito Santo pelo PSB, Renato Casagrande, defendeu, durante entrevista para o G1 e para o ESTV 1ª Edição, que fez os maiores investimentos da história do estado enquanto governador. Ele também respondeu às acusações feitas sobre o uso de aeronaves contratadas pelo governo e rebateu lembrando das viagens feitas pela esposa de Paulo Hartung, candidato pelo PMDB, enquanto ela era primeira-dama.
Renato Casagrande abriu a série de entrevistas com os candidatos a governador do estado. AoG1, ele respondeu a perguntas de internautas. E ao ESTV, às questões da redação. A ordem dos entrevistados foi definida por sorteio na presença de representantes dos partidos de todos os candidatos.
Em entrevista ao ESTV, realizada nesta segunda-feira (15), Casagrande foi questionado sobre a troca de farpas entre os candidatos nas propagandas eleitorais, em que ele fala sobre “mistura entre público e privado”. “Quando nós tratamos da mistura de público e privado, nós estávamos nos referindo a um fato que aconteceu na viagem da ex-primeira dama, esposa do candidato do PMDB, que viajou 86 vezes Vitória - Rio e Vitória - São Paulo. Muitas vezes, metade dessas viagens, nos finais de semana, então é necessário que o PMDB e seu candidato deem essa explicação à sociedade capixaba”, esclareceu.
Questionado sobre as críticas realizadas ao candidato do PMDB, Paulo Hartung, que já foi aliado de Casagrande, o candidato disse apenas que se defendeu. “As críticas surgiram na hora que eu fui atacado pelo PMDB por uma decisão de um projeto pessoal, de grupo, tomou a decisão de ter uma candidatura. Era natural que houvesse uma defesa”, disse.
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Casagrande também foi indagado sobre o aluguel de jatinhos durante a gestão, bem como a lista de pessoas que viajaram nessas aeronaves contratadas pelo governo. “Esse questionamento surgiu na sexta-feira (12), eu tive que pedir informações à Casa Militar. Essas informações serão públicas nessa semana. Todas as viagens que eu fiz foram viagens feitas a trabalho, cumprindo designação e missão como governador do estado”, disse.
Saúde
O candidato ainda aproveitou a oportunidade para citar os investimentos feitos na área da saúde. Ele ressaltou que o estado passou trinta anos sem abrir um novo hospital e que, durante sua gestão, três novas unidades hospitalares foram inauguradas. “Eu estou fazendo a obra de cinco Centros de Especialidade Médicas, que são os locais em que as pessoas vão fazer exames e consultas com especialistas. E estamos investindo muito em novos leitos hospitalares. Abrimos o Jayme dos Santos Neves na Serra, o São Lucas, reabrimos o Ferroviários em Vila Velha, abrimos o Materno Infantil em Guarapari e estamos ampliando os nosso atuais hospitais”, disse.
O candidato ainda aproveitou a oportunidade para citar os investimentos feitos na área da saúde. Ele ressaltou que o estado passou trinta anos sem abrir um novo hospital e que, durante sua gestão, três novas unidades hospitalares foram inauguradas. “Eu estou fazendo a obra de cinco Centros de Especialidade Médicas, que são os locais em que as pessoas vão fazer exames e consultas com especialistas. E estamos investindo muito em novos leitos hospitalares. Abrimos o Jayme dos Santos Neves na Serra, o São Lucas, reabrimos o Ferroviários em Vila Velha, abrimos o Materno Infantil em Guarapari e estamos ampliando os nosso atuais hospitais”, disse.
Na sugestão enviada pelo internauta Severino Ferreira, da Serra, o candidato foi questionado sobre o achatamento de salário dos servidores estaduais. Casagrande respondeu falando dos investimentos na valorização dos servidores e destacando a abertura ao diálogo. “Nós fizemos, na Polícia Militar e na Polícia Civil, novos quadros organizacionais, fizemos a promoção, demos aumento de salário para os servidores da segurança pública, bombeiros, civis e militares. Fizemos um investimento nesse tempo de 400 milhões de reais na valorização dos servidores. Eu não sou arrogante, prepotente, autoritário, então isso permite que a gente possa ir construindo ações que possam valorizar cada vez mais os servidores”, disse.
Educação
Quando o assunto foi educação, o candidato foi confrontando com a constatação de que o Espírito Santox não atingiu a meta do Ideb, que é 3,6. “Ao mesmo tempo que nós não alcançamos a meta com relação ao ensino médio, nós avançamos em todos os níveis: nos anos iniciais, no ensino fundamental, avançamos nos anos finais do ensino fundamental, e avançamos no Ideb do ensino médio. Nós saímos de 12º colocado na educação brasileira e fomos para 8º colocado”, alegou.
Quando o assunto foi educação, o candidato foi confrontando com a constatação de que o Espírito Santox não atingiu a meta do Ideb, que é 3,6. “Ao mesmo tempo que nós não alcançamos a meta com relação ao ensino médio, nós avançamos em todos os níveis: nos anos iniciais, no ensino fundamental, avançamos nos anos finais do ensino fundamental, e avançamos no Ideb do ensino médio. Nós saímos de 12º colocado na educação brasileira e fomos para 8º colocado”, alegou.
Segurança Pública
Outro ponto abordado na entrevista foi a segurança pública. Atualmente, o Espírito Santo está entre os estados mais violentos do país. Casagrande reconheceu que diminuir a criminalidade é um desafio, mas disse que “herdou” uma situação ruim da gestão passada. “Nós chegamos no Governo do Estado com a segurança pública na UTI, sem investimento em novos policiais, sem motivação, sem planejamento, sem programa de enfrentamento ao crime. Nós chegamos e montamos um programa chamado Estado Presente, contratamos 5,7 mil novos policiais, compramos 2,7 mil viaturas, investimento em infraestrutura e tecnologia, e estamos fazendo programas sociais na áreas mais vulneráveis. Sem polícia não se combate o crime, mas só com polícia também não”, disse.
Outro ponto abordado na entrevista foi a segurança pública. Atualmente, o Espírito Santo está entre os estados mais violentos do país. Casagrande reconheceu que diminuir a criminalidade é um desafio, mas disse que “herdou” uma situação ruim da gestão passada. “Nós chegamos no Governo do Estado com a segurança pública na UTI, sem investimento em novos policiais, sem motivação, sem planejamento, sem programa de enfrentamento ao crime. Nós chegamos e montamos um programa chamado Estado Presente, contratamos 5,7 mil novos policiais, compramos 2,7 mil viaturas, investimento em infraestrutura e tecnologia, e estamos fazendo programas sociais na áreas mais vulneráveis. Sem polícia não se combate o crime, mas só com polícia também não”, disse.
Mobilidade Urbana
Outro ponto lembrado pelos internautas foi a mobilidade urbana. Susana Nascimento, de Vitória, quis saber como candidato pretende driblar o trânsito e os congestionamentos que, segundo ela, aumentaram após a liberação do pedágio na Terceira Ponte. O candidato reconheceu o problema e numerou as ações previstas para resolver o problema. “Nós montamos ali na ponte uma Central com todos os órgãos, envolvendo a Rodosol, a Arsi, o Batalhão de Trânsito, as Guardas Municipais de Vila Velha e Vitória, para que a gente possa ir desobstruindo quando tem um carro quebrado de forma mais rápida. Também estamos investindo mais de R$ 3 bilhões em obras, que já foram concluídas, que estão em andamento ou que estão sendo contratadas, como o BRT, corredor exclusivo para ônibus, a Quarta Ponte e o Aquaviário”, disse.
Outro ponto lembrado pelos internautas foi a mobilidade urbana. Susana Nascimento, de Vitória, quis saber como candidato pretende driblar o trânsito e os congestionamentos que, segundo ela, aumentaram após a liberação do pedágio na Terceira Ponte. O candidato reconheceu o problema e numerou as ações previstas para resolver o problema. “Nós montamos ali na ponte uma Central com todos os órgãos, envolvendo a Rodosol, a Arsi, o Batalhão de Trânsito, as Guardas Municipais de Vila Velha e Vitória, para que a gente possa ir desobstruindo quando tem um carro quebrado de forma mais rápida. Também estamos investindo mais de R$ 3 bilhões em obras, que já foram concluídas, que estão em andamento ou que estão sendo contratadas, como o BRT, corredor exclusivo para ônibus, a Quarta Ponte e o Aquaviário”, disse.
Sistema Prisional
Lorena Tiossi e Bruna Pimentel, de Vitória, questionaram sobre o sistema prisional do estado.
Uma das perguntas era sobre como o candidato pretende reduzir o número de presos provisórios do estado.“Nós estamos ofertando ao Poder Judiciário um sistema que não tínhamos, que é o controle eletrônico, as tornozeleiras eletrônicas. Fica à disposição do juiz seis mil tornozeleiras eletrônicas para que, ao invés de praticar o encarceramento puro e simples, possa designar um controle eletrônico”, respondeu.
Lorena Tiossi e Bruna Pimentel, de Vitória, questionaram sobre o sistema prisional do estado.
Uma das perguntas era sobre como o candidato pretende reduzir o número de presos provisórios do estado.“Nós estamos ofertando ao Poder Judiciário um sistema que não tínhamos, que é o controle eletrônico, as tornozeleiras eletrônicas. Fica à disposição do juiz seis mil tornozeleiras eletrônicas para que, ao invés de praticar o encarceramento puro e simples, possa designar um controle eletrônico”, respondeu.
Sobre a carência de vagas nas unidades prisionais, ele disse contar com a colaboração do Poder Judiciário. “Abrimos, no nosso governo, mais de três mil vagas, melhoramos muito o atendimento jurídico, para que a gente dê agilidade aos processos. Mas o poder judiciário precisa se preparar, porque nós estamos fazendo muitas apreensões, prisões, estamos contratando muitos policiais. Então o gargalo, na verdade, vai para o Poder Judiciário, que tem que tomar decisões mais rápidas para que a pessoa não fique detida, privada de sua liberdade, por muito tempo”, disse.
Dívidas
Em resposta à pergunta da internauta Martina Pimentel, de Vitória, que disse que o candidato está entre os nove governadores que vão terminar o mandato com o estado endividado, Casagrande alegou que seu governo é melhor que a gestão passado em relação à área fiscal. “Nós recebemos o estado com R$ 1,5 bilhão na poupança e estamos entregando com R$ 3,9 bilhões em caixa. Eu comprometi o estado em 21% da receita corrente líquida. Eu posso chegar a 200%. Se houve gestão adequada na área fiscal em algum governo, o nosso governo é muito melhor do que o passado, porque nós temos mais poupança, as dívidas que foram contraídas foram para pagar dívidas ruins do passado”.
Em resposta à pergunta da internauta Martina Pimentel, de Vitória, que disse que o candidato está entre os nove governadores que vão terminar o mandato com o estado endividado, Casagrande alegou que seu governo é melhor que a gestão passado em relação à área fiscal. “Nós recebemos o estado com R$ 1,5 bilhão na poupança e estamos entregando com R$ 3,9 bilhões em caixa. Eu comprometi o estado em 21% da receita corrente líquida. Eu posso chegar a 200%. Se houve gestão adequada na área fiscal em algum governo, o nosso governo é muito melhor do que o passado, porque nós temos mais poupança, as dívidas que foram contraídas foram para pagar dívidas ruins do passado”.
Área Rural
Sobre a área rural, questão enviada pela internauta Leulitana, de Vila Velha, o candidato ressaltou os investimentos feitos no campo. “A gente tem feito um investimento forte no interior, tanto que fizemos 550 quilômetros de caminho do campo, que são asfaltos nas comunidades rurais, nas estradas dos municípios. Nós começamos a colocar internet e telefonia móvel nas comunidades rurais, entregamos equipamentos para ajudar na produtividade do agricultor e dobramos a quantidade de crédito agrícola para os agricultores de quando assumimos o governo para este ano”, disse.
Sobre a área rural, questão enviada pela internauta Leulitana, de Vila Velha, o candidato ressaltou os investimentos feitos no campo. “A gente tem feito um investimento forte no interior, tanto que fizemos 550 quilômetros de caminho do campo, que são asfaltos nas comunidades rurais, nas estradas dos municípios. Nós começamos a colocar internet e telefonia móvel nas comunidades rurais, entregamos equipamentos para ajudar na produtividade do agricultor e dobramos a quantidade de crédito agrícola para os agricultores de quando assumimos o governo para este ano”, disse.
Campanha Eleitoral
A dúvida da internauta Luciana, de Vila Velha, era sobre a divisão de tarefas do candidato durante esse período de campanha eleitoral. Casagrande respondeu que divide o tempo diário entre o governo do estado e os compromissos de campanha. “Eu faço o meu trabalho de governador e o meu trabalho de candidato. Não é possível que as pessoas queriam que eu seja candidato sem fazer campanha. Então uma parte do dia eu governo, uma parte do dia eu faço campanha. Seria muito fácil para o adversário querer me prender só na prática do governo, sem poder fazer campanha. Não abro mão das minhas obrigações. Eu governo todos os dias e faço campanha todos os dias”, respondeu.
A dúvida da internauta Luciana, de Vila Velha, era sobre a divisão de tarefas do candidato durante esse período de campanha eleitoral. Casagrande respondeu que divide o tempo diário entre o governo do estado e os compromissos de campanha. “Eu faço o meu trabalho de governador e o meu trabalho de candidato. Não é possível que as pessoas queriam que eu seja candidato sem fazer campanha. Então uma parte do dia eu governo, uma parte do dia eu faço campanha. Seria muito fácil para o adversário querer me prender só na prática do governo, sem poder fazer campanha. Não abro mão das minhas obrigações. Eu governo todos os dias e faço campanha todos os dias”, respondeu.
O candidato finalizou a entrevista dizendo que governou o estado em uma "hora difícil", mas que, ainda assim, fez mais que a gestão passada. "Vocês estão vendo que eu governo na hora de dificuldade, crise mundial na área econômica, crise brasileira na área econômica, enfrentei o debate de royalties de petróleo, de Fundap, enfrentei chuvas que nunca tínhamos visto. Estamos fazendo os maiores investimentos da história desse estado. Hora difícil, mas estamos fazendo em quatro anos mais que os oito anos do governo passado", concluiu.
Os próximos entrevistados da série do G1 com os presidenciáveis são os seguintes:
- 16 de setembro: Paulo Hartung (PMDB)
- 17 de setembro: Roberto Carlos (PT)
- 18 de setembro: Camila Valadão (PSOL)
- 19 de setembro: Mauro Ribeiro (PCB)
- 16 de setembro: Paulo Hartung (PMDB)
- 17 de setembro: Roberto Carlos (PT)
- 18 de setembro: Camila Valadão (PSOL)
- 19 de setembro: Mauro Ribeiro (PCB)
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