Ativista preso em SP diz no Facebook que se uniu a exército pró-Rússia
Rafael Lusvarghi, acusado de ser black bloc, postou que virou 'voluntário'.
Mensagem foi postada após Justiça de SP inocentá-lo de crimes em atos.
O ativista Rafael Marques Lusvarghi, que ficou 45 dias preso em São Paulo,
acusado de atos violentos durante a Copa do Mundo,
postou no seu Facebook que já está na Europa,
onde se se juntou às forças rebeldes ucranianas pró-Rússia.
Em agosto, quando foi solto, ele havia dito ao G1
que pretendia ir a Ucrânia para se unir aos separatistas em Donetsk,
que querem a divisão do leste do país.
acusado de atos violentos durante a Copa do Mundo,
postou no seu Facebook que já está na Europa,
onde se se juntou às forças rebeldes ucranianas pró-Rússia.
Em agosto, quando foi solto, ele havia dito ao G1
que pretendia ir a Ucrânia para se unir aos separatistas em Donetsk,
que querem a divisão do leste do país.
A equipe de reportagem não conseguiu localizar
o rapaz de 30 anos para comentar o assunto nesta quinta-feira (25).
“Eu vou ficar por um longo tempo agora.
Eu me tornei voluntário no exército de Novorossiya”,
escreveu Rafael na sua página pessoal na internet, em 21 de setembro,
sobre ter se alistado para defender a Nova Rússia.
A mensagem foi traduzida do russo.
Nela, o manifestante aparece com o nome
"Rafael Fernandovich Marques Lusvarghi (Cachaça)".
Não é possível, no entanto saber em qual cidade ele está.
o rapaz de 30 anos para comentar o assunto nesta quinta-feira (25).
“Eu vou ficar por um longo tempo agora.
Eu me tornei voluntário no exército de Novorossiya”,
escreveu Rafael na sua página pessoal na internet, em 21 de setembro,
sobre ter se alistado para defender a Nova Rússia.
A mensagem foi traduzida do russo.
Nela, o manifestante aparece com o nome
"Rafael Fernandovich Marques Lusvarghi (Cachaça)".
Não é possível, no entanto saber em qual cidade ele está.
O texto foi postado três dias depois de a Justiça de São Paulo
absolvê-lo das acusações de liderar protestos
com depredações portando explosivos.
Além de Rafael, o estudante Fabio Hideki Harano,
que também ficou detido pelos mesmos crimes, foi inocentado.
Ele já estava em liberdade.
Os dois tinham sido apontados como lideranças do movimento Black Bloc,
que prega a destruição do patrimônio público
como forma de manifestação. Rafael e Fábio sempre negaram as acusações.
Procurada nesta tarde pela equipe de reportagem,
a assessoria de imprensa da Defensoria Pública de São Paulo,
que defendeu Rafael, informou que o rapaz ainda responderia a outros crimes,
mas não soube informar quais.
O órgão também alegou que iria procurar mais dados
para se pronunciar a respeito da informação
de que ele estaria fora do Brasil e se isso seria permitido.
absolvê-lo das acusações de liderar protestos
com depredações portando explosivos.
Além de Rafael, o estudante Fabio Hideki Harano,
que também ficou detido pelos mesmos crimes, foi inocentado.
Ele já estava em liberdade.
Os dois tinham sido apontados como lideranças do movimento Black Bloc,
que prega a destruição do patrimônio público
como forma de manifestação. Rafael e Fábio sempre negaram as acusações.
Procurada nesta tarde pela equipe de reportagem,
a assessoria de imprensa da Defensoria Pública de São Paulo,
que defendeu Rafael, informou que o rapaz ainda responderia a outros crimes,
mas não soube informar quais.
O órgão também alegou que iria procurar mais dados
para se pronunciar a respeito da informação
de que ele estaria fora do Brasil e se isso seria permitido.
Quando falou no mês passado com a equipe de reportagem,
Rafael falou que só iria à Ucrânia após o fim do processo judicial
que responde em liberdade no Brasil.
Rafael falou que só iria à Ucrânia após o fim do processo judicial
que responde em liberdade no Brasil.
Rafael, que já foi soldado da Polícia Militar (PM) em São Paulo e perdeu os empregos como professor de inglês e assistente de help desk devido às duas prisões que sofreu em atos anti-Copa, postou mais mensagens e fotos no seu Facebook.
Em algumas imagens divulgadas neste mês aparece usando uniforme, segurando arma e posando à frente da bandeira rebelde pró-Rússia.
Procurado pelo G1, seu irmão, o servidor público Lucas Lusvarghi,
afirmou que soube da viagem de Rafael pela página pessoal dele na internet.
“A última vez que o vi e falei com ele foi há 15 dias”,
disse Lucas, que mora em Jundiaí, interior paulista.
“Dei a chave de minha casa para ele, mas perdi contato.
Soube que ele foi lutar na Ucrânia pelo Facebook, no domingo [21] de manhã”.
Amigos do manifestante que aceitaram falar
sob a condição de não terem os nomes divulgados,
disseram ao G1 que ele deixou o Brasil em setembro.
Procurado pelo G1, seu irmão, o servidor público Lucas Lusvarghi,
afirmou que soube da viagem de Rafael pela página pessoal dele na internet.
“A última vez que o vi e falei com ele foi há 15 dias”,
disse Lucas, que mora em Jundiaí, interior paulista.
“Dei a chave de minha casa para ele, mas perdi contato.
Soube que ele foi lutar na Ucrânia pelo Facebook, no domingo [21] de manhã”.
Amigos do manifestante que aceitaram falar
sob a condição de não terem os nomes divulgados,
disseram ao G1 que ele deixou o Brasil em setembro.
Na web, Rafael postou mensagens
e fotos em 19 de setembro
informando que havia chegado à Praça Vermelha, em Moscou.
informando que havia chegado à Praça Vermelha, em Moscou.
“Eu agradeço aos camaradas
e irmãos por todo o suporte e incentivo que tenho recebido, especialmente pelos que tornaram tudo isso possível ”,
escreveu.
“ Viva Novarussia,
viva Brasil!”
e irmãos por todo o suporte e incentivo que tenho recebido, especialmente pelos que tornaram tudo isso possível ”,
escreveu.
“ Viva Novarussia,
viva Brasil!”
Rafael já planejava ir à Ucrânia
antes de ter sido preso em São Paulo.
“Tinha uma passagem comprada para lá. O voo partiria em 28 de junho”, disse ele, que cinco dias depois foi detido pela segunda vez.
Rafael, que sempre se considerou um combatente de guerra, ficou conhecido da imprensa pelas prisões que
antes de ter sido preso em São Paulo.
“Tinha uma passagem comprada para lá. O voo partiria em 28 de junho”, disse ele, que cinco dias depois foi detido pela segunda vez.
Rafael, que sempre se considerou um combatente de guerra, ficou conhecido da imprensa pelas prisões que
sofreu nos atos anti-Copa. A primeira delas pela PM em 12 de junho, na abertura do torneio,
na estação Carrão do Metrô. A segunda pela Polícia Civil em 23 de junho, quando estava na Avenida Paulista, sem camisa e vestindo kilt – traje escocês semelhante a uma saia.
Perfil
Devorador de livros sobre os vikings, tem a palavra bersek tatuada no braço, numa alusão a guerreiros da mitologia nórdica.
Perfil
Devorador de livros sobre os vikings, tem a palavra bersek tatuada no braço, numa alusão a guerreiros da mitologia nórdica.
Em 17 de junho, se submeteu a uma escarificação
(técnica que consiste em cortar a pele para deixar uma cicatriz)
num estúdio de tatuagem enquanto
a seleção brasileira empatava com a mexicana.
(técnica que consiste em cortar a pele para deixar uma cicatriz)
num estúdio de tatuagem enquanto
a seleção brasileira empatava com a mexicana.
Decidiu fazer uma cicatriz no rosto inspirada
em personagens como o guerreiro Leonidas, do filme 300.
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