MAIS UMA FAMÍLIA DA BURGUESIA
CLASSE MÉDIA BRASILEIRA
QUE NÃO "MORA NA
PROPAGANDA PETISTA
..
."Lá, o marido, de 67 anos, e outros dois filhos sobrevivem dos 374 reais que ganham do Bolsa Família,
mas não tinham conseguido sacar o rendimento do mês porque o dinheiro havia acabado na lotérica.
“Tem dias que o velho pergunta: ‘Minha velha, o que vamos comer hoje?’
Eu falo: ‘Meu velho, é só dormir que a fome passa.
E esperar amanhã por Deus”.
Na porta de uma das casas de barro da zona rural de Alto Alegre do Pindaré
(no oeste maranhense), Lucas, de 3 anos,
brinca com um pássaro jaçanã morto ao lado das irmãs Ludmila, 6,
e Bruna, 5. Dentro da casa, a mãe, Maria Eliane da Silva, de 22 anos,
cuida do filho mais novo de oito meses quando uma equipe da Secretaria de Assistência Social
entra para conversar com ela sobre o Bolsa Família.
A família só se cadastrou no programa do Governo federal agora,
porque antes não tinha os documentos necessários,
apesar de nunca ter tido nenhuma fonte segura de renda na vida.
O marido de Maria faz bicos e recebe, quando consegue trabalho
, em média 30 reais por dia.
Nos meses bons, paga os 50 reais de aluguel da casa de três cômodos
e compra comida para os filhos.
Nos meses ruins, todos passam dias à base de uma papa feita de farinha e água, contam eles.
No município, seis de cada dez pessoas vive na pobreza,
sendo que quatro delas estão em famílias cuja renda per capta não chega a 70 reais
–são as consideradas extremamente pobres.
As opções de trabalho são escassas: uma pequena rede de comércio no centro e cargos na prefeitura.
A maioria das pessoas trabalha como diarista em roças ou no “roço da juquira”,
a limpeza de áreas desmatadas para o pasto do gado.
Cerca de metade dos moradores depende da bolsa do governo
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