SERGIO DE MATOS

Minha foto
Vila velha, Espírito Santo, Brazil

PRAIA DE ITAPARICA,VILA VELHA ,ES,BR

PRAIA DE ITAPARICA,VILA VELHA ,ES,BR
ENTARDECER NA PRAIA DE ITAPARICA,VILA VELHA,ES,BR

SERGIO DE MATOS Headline Animator

sábado, 27 de junho de 2015

A REGENERAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE TECIDOS,E FUNÇÕES DAS ARTICULAÇÕES

Implante injetável permitirá regenerar tecidos e recuperar a função das articulações

Material injetável, desenvolvido pela spin-off da Universidade de Valladolid TPNBT,
 iniciará a fase pré-clínica com financiamento do Genoma Espanha
Cristina G. Pedraz/DICYT
A spin-off da Universidade de Valladolid Technical Proteins Nanobiotechnology (TPNBT)
anunciou hoje o início dos testes pré-clínicos para levar
ao mercado um implante injetável em seres humanos para regeneração de tecidos.
Trata-se de um biomaterial de origem protéica que contém
células tronco mesenquimais para regenerar cartilagem
 e recuperar o funcionamento total de um articulação,
evitando recorrer à implantação de um prótese.
Os testes pré-clínicos serão financiados com 267.500 euros
por parte do Genoma Espanha e os pesquisadores esperam
que o implante possa estar no mercado dentro de cinco anos.

Em declarações coletadas pelo DiCYT, 
o catedrático de Física da Matéria Condensada José Carlos Rodríguez Cabello, 
gerente da empresa e coordenador do projeto, afirma que se trata 
de um sistema injetável para a regeneração de defeitos osteocondrais
 provocados na cartilagem articular, uma terapia
 “que agora não existe” e permitirá 
“uma recuperação funcional completa da articulação”.

Até agora, quando se produzem estes tipos de lesões na cartilagem 
por conta da idade, como é o caso da artrose, ou por traumas em pessoas jovens,
 o tratamento se foca em uma intervenção para eliminar a articulação 
e colocar uma prótese “com as complicações associadas 
a estes processos e a perda de qualidade de vida destes pacientes”,
 detalha o pesquisador.

A spin-off TPNBT, nascida no seio do Grupo Bioforge da Universidade de Valladolid, 
desenvolveu um implante injetável baseado em polímeros naturais
 de origem protéica. O implante, líquido na temperatura ambiente, 
solidifica-se com a temperatura corporal ao ser injetado e promove 
a regeneração do tecido afetado, sendo reabsorvido 
e recuperando a funcionalidade total da articulação.

Assim, é importante para o paciente por ser uma intervenção 
“minimamente invasiva”, se comparamos a injeção do implante
 com o procedimento cirúrgico agressivo que representa colocar uma prótese,
 ao que se soma a vantagem de recobrar 
o funcionamento habitual da articulação após o período de reabilitação,
 o que não acontece com a prótese. 
“Os tempos de recuperação são diferentes, já que quando 
se coloca uma prótese a recuperação é o tempo em que 
a ferida se fecha e a articulação não se regenera, a funcionalidade 
não é a mesma, enquanto com esta terapia, regenerando-se em um par de meses,
 a funcionalidade é completa”, indica.

Êxito em animais

O produto foi testado com êxito em joelhos de animais, 
ainda que também pudesse ser aplicado em outras articulações,
 como o quadril. “Se usamos o implante na área de defeito torna-se 
quase imperceptível. Como o passar do tempo observa-se uma regeneração
 completa do tecido do animal e os estudos microscópicos
 revelam que é uma cartilagem normal, o que não se consegue 
com outros procedimentos terapêuticos, inclusive 
com os tratamentos mais avançados”, afirma Rodríguez Cabello.

O pesquisador destaca que estes resultados promissores
 “não podem restringir-se a isso” e que uma terapia que funciona em animais
 “pode chegar aos seres humanos e ajudar tanto às pessoas idosas com artrose,
 quanto aos jovens com lesões nos joelhos”.

Em relação ao material desenvolvido o gerente da TPNBT,
 que se mudou recentemente ao novo edifício do Parque Científico,
 ressalta que apresenta “diversas propriedades que se combinam
 para chegar a um material ideal”.
 O biomaterial está formado por células tronco mesenquimais de medula óssea
, o que possibilita o processo de regeneração do tecido.

Por outro lado, quanto à realização do teste pré-clínico, 
afirma que tem como objetivo “demonstrar que o material é válido 
e que a terapia não tem efeitos colaterais no ser humano”. 
Do mesmo modo, será analisada a produção do material 
nas condições exigidas pela legislação. 
Após esta fase, que contará com a contribuição de 267.500 euros 
por parte do Genoma Espanha, serão iniciados os testes clínicos. 
“Em um prazo de cinco anos o material poderá estar no mercado”,
 afirma o pesquisador, que esteve acompanhado na apresentação 
pelo diretor geral do Genoma Espanha, Rafael Camacho; ]
o reitor da Universidade de Valladolid, Marcos Sacristán, 
e o vice-reitor de Pesquisa, 
José Manuel López

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...