quarta-feira, junho 03, 2015
"VISTA DIREITA",
UMA GRIFFE DE FLORIANÓPOLIS
QUE HÁ UM ANO REMA CONTRA
A MARÉ VERMELHA DA TIRANIA
POLITICAMENTE CORRETA
Camisetas originais de ótima qualidade
e preços promocionais fazem o sucesso de 'Vista Direita'
Uma
das iniciativas mais originais no mundo
do empreendedorismo surgiu em
maio do ano passado
aqui em Florianópolis. Daniel Peçanha e Carlos
Alexandre
criaram a marca “Vista Direita”
e este blog teve a primazia de dar a notícia com exclusividade
o
que acabou pautando a grande imprensa nacional.
Veículos como O Globo,
Veja, UOL, entre outros,
publicaram reportagens sobre a nova griffe
que pela primeira vez no Brasil remava
no sentido oposto à corrente esquerdista
e politicamente correta.
E
a empresa que opera por enquanto apenas pela internet,
diversificou
seus produtos,
reformulou o site de vendas e até mesmo criou
um blog
vinculado ao site onde publica artigos
e matérias sobre o tema que
decora seus produtos,
ou seja, o pensamento liberal e conservador.
No
lugar de Che Guevara estampando uma camiseta,
Vista Direita evoca
máximas do conservadorismo e do liberalismo
, com frases de autores
consagrados do Milton Friedman
, Ludwig von Mises entre outros pensadores
que se opõem ao deletério marxismo pregando
a liberdade política e
econômica.
Quem
visita o site para adquirir os produtos
oferecidos pela empresa, ainda
tem o privilégio
de poder ler o Blog Vista Direita, com excelentes
posts
nos quais predomina a temática libertária.
Tanto é que transcrevo do Blog Vista Direita,
o texto que segue que autoria de Warton Hertz (*),
intitulado “A tirania do politicamente correto”,
que vale a pena ser lido. De quebra, os leitores
que ainda não conhecem o site Vista Direita,
podem dar um pulo até lá
Boas compras galera!
Leiam:
Muito
provavelmente, a maioria de nós
já foi enganada pelo politicamente
correto.
O termo é bonito, soa bem, parece polido,
cheio de virtude,
digno de ser aprendido e posto em prática.
Com o tempo, no entanto,
aprendemos que se trata de um embuste,
mais uma daquelas novas
expressões incluídas
em nosso vocabulário para confundir
e dar aparência
de virtuoso àquilo que é vil,
frívolo e indecoroso; roupagem fina para
grosseria,
ou um lobo em pele de cordeiro.
Trata-se, na verdade, da
pior ditadura que pode vir a existir:
aquela em que os súditos se
encarregam de subverter
e subjugar os seus próprios comuns ao jugo de um
poder tirano.
Essa
é a realidade da sociedade contemporânea.
Quando conversamos,
dialogamos ou expressamos nossas ideias,
fazemos o tempo todo como que
pisando em ovos.
As pessoas tornaram-se extremamente sensíveis
a
qualquer objeção ou ideia que venham a lhes desagradar.
As palavras
devem ser cuidadosamente escolhidas,
e é preciso ter certeza que ninguém
se sentirá ofendido com o que será dito.
O
politicamente correto é a versão real da novilíngua,
idealizada pelo
governo autoritário do livro de ficção “1984”,
de George Orwell. A
novilíngua não nascia naturalmente
como expressão da cultura e acúmulo
de conhecimento do povo,
mas pela condensação e remoção dos vocábulos
e
de seus significados, a fim de limitar o pensamento.
Simplesmente não
pode estar no universo das pessoas
algo que elas não têm palavras para
dar sentido pleno.
Controlando, portanto, a linguagem,
os governantes
controlavam os pensamentos
e qualquer oposição que pudesse surgir de
novas ideias.
Logo, não era preciso se preocupar
em proibir a menção de
coisas,
pessoas, ou situações.
Bastava diminuir o escopo de construção
racional sobre elas.
Da
mesma maneira, o politicamente correto
quer sugerir verbetes que nos
imponham
um pedido de autorização para falar sobre determinados
assuntos,
tornando imoral o uso de sinônimos diversos.
Começa-se com
coisas simples,
aparentemente sem consequências importantes:
o aleijado é
deficiente físico; o cego é deficiente visual;
o relacionamento
homossexual é homoafetivo;
o viciado é dependente químico, e assim por
diante.
Por mais que saibamos que existem maneiras discretas
de se
referir a determinadas situações,
tornamo-nos mal educados e incorretos
pelo simples fato de usar algumas palavras,
que em si nada têm de
ofensivas, são apenas descritivas.
No
entanto, o mais grave ocorre
quando da emissão de opiniões,
de ideias ou
da consciência.
Expressar desacordo tornou-se discurso de ódio,
e
qualquer parecer contrário aos interesses
de um determinado grupo vira
“fobia”.
Ou seja, opinião é criminalizada sem a necessidade de lei.
O
uso constante do sufixo “fobia”
é uma clara imposição da novílingua,
a
aceitação forçada do discurso oficial,
bem como o de rotular oposição
como discurso de ódio.
Na era do politicamente correto, todos nos
tornamos,
de alguma maneira, fóbicos e odiosos.
Se alguém não
concorda como o modo de pensar
ou de agir de outra pessoa, logo é
acusado de
ter fobia e odiar aquele a quem se opõe.
Uma
demonstração bem clara dessa prática
se dá no caso do programa Mais
Médicos.
Se você argumenta que o Brasil tem meios alternativos
de
resolver os problemas da saúde pública
com seus próprios médicos, e, por
isso,
é contra a vinda de profissionais cubanos,
vão lhe chamar de
xenofóbico.
Não interessa que você levante bons argumentos racionais,
e
que você não tenha nada contra os cubanos
pelo fato de serem de outra
nacionalidade.
Você se tornou xenofóbico. Ponto final.
Igualmente,
se você é contra determinada ideologia
ou partido político, qualquer
coisa que vier a falar contra eles
, será denunciado como discurso de
ódio.
É
interessante também notar que isso cria uma armadilha
para todos os
lados envolvidos no momento
que se exterioriza discordância.
Veja só um
exemplo que gera discussões acaloradas
: quando o cristão defende
princípios conservadores
acerca da sexualidade, ele é rotulado de
homofóbico.
Ironicamente, a acusação retorna,
e os homossexuais são
chamados de cristofóbicos.
Trata-se, claramente, de um coletivismo
generalizado,
que não expressa a realidade de nenhum dos grupos.
Note
bem, basta acrescentar o sufixo fobia e pronto!
Está aí a defesa de
tuas ideias.
Faça-o de acordo com tua preferência:
o importante é
dificultar que
a outra pessoa construa argumentos,
mesmo que para isso
seja necessário transformar
o diálogo em ataque pessoal,
fora do campo
da razão.
Se alguém tentar argumentar contra uma prática
ou uma ideia,
não deixe de gritar aos quatro
cantos que aquele discurso é cheio de
ódio,
e aos olhos de muitos, você sairá vencedor.
Quando
o debate e a expressão são limitados,
em vigia constante de uns sobre
os outros acerca d
o que é certo dizer ou não, sobre quais palavras
podem
ser usadas e acerca do que se é permitido pensar,
o diálogo, o
confronto de ideias
e a dialética tornam-se impossíveis.
Instaura-se,
assim, uma ditadura disfarçada
e alimentada pelos próprios escravizados.
O que resta é o silêncio:
vivemos a tirania do politicamente correto.
(*)
Warton Hertz é advogado e empreendedor.
Bacharel em Direito pela
UniRitter. Bacharelando em Teologia
no Seminário Martin Bucer. Mestrando
em Teologia e Ética nas Faculdades EST.
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