O COMUNISMO CAI COMO UM METEORITO ENTRE NÓS BRASILEIROS.
A Pátria Grande o descalabro que causa vômito de depressão
na grande população de ainda racionais e centrados do Brasil.
Leiam abaixo verdade nu e cru a qual Lula e
o PT escondeu por doze anos e que os países de esquerda
dos países vizinhos aguardavam apelas lula se eleger no Brasil a matriz do plano.
Não é por outro motivo que o governo reage ferozmente à ideia
de abrir a caixa preta do BNDES, que revelará parte dos custos
da construção da Pátria Grande
30/05/2015 - 01h05
A construção de uma unidade geopolítica latino-americana –
ou ao menos sul-americana – não surge com o PT. É ideia antiga,
que, há três décadas, inspirou o Mercosul e alterou, para o mal e para o bem,
a diplomacia e o comércio continentais.
O fato de ser desejável e necessária, numa época em que as nações
se organizam em blocos, para melhor figurar no cenário geopolítico mundial,
não a torna menos complexa.
A unidade europeia, ideal antigo de séculos, começou
a ser implementada após a Segunda Guerra. Passou por diversos
estágios e ainda está em curso, cada etapa sendo publicamente discutida.
Não é fácil unir coisas distintas e assimétricas,
respeitando-se os espaços de soberania.
O problema da união latino-americana cogitada pelo PT,
e pelas organizações da esquerda continental, r
eunidas no Foro de São Paulo, é tentar impô-la sem
debates e sob o tacão ideológico.
A Pátria Grande terá que ser socialista – ou bolivariana -
e seu projeto objetiva, com a urgência possível,
unificar forças armadas, moeda e territórios. Nada menos.
Para definir sua institucionalização, criou-se a Unasul,
cuja última reunião de cúpula, no Equador, em dezembro
, aprovou três propostas complicadíssimas:
uma Escola Sul-Americana de Defesa –
“um centro articulado de altos estudos para formação de civis e militares” -
, abertura do espaço aéreo dentro da Unasul,
além de passaporte comum, sem distinguir nacionalidades.
São questões que tangenciam a soberania e pressupõem longas
e complexas tratativas, acompanhadas de perto pelas
sociedades dos países abrangidos. Nada disso, porém, ocorreu:
nem na sociedade, nem no Congresso, nem em parte alguma.
Quem assiste os vídeos do PT tratando do assunto –
e há vários na internet (deve ser isso que o partido entende como “debate”),
constata que se parte de um pressuposto falso: de que a sociedade brasileira
está não só ciente desse projeto, mas de pleno acordo –
sobretudo quanto a seu teor ideológico.
Num deles, fala-se de “uma América do Sul vermelha”.
Em outro, Lula fala da importância de o Brasil investir
na infraestrutura de Cuba, sem explicar o porquê.
O debate deu-se sempre intramuros,
com a militância do partido e do Foro.
Os reflexos dessa manobra são evidentes.
Mudou a diplomacia brasileira, trocando parceiros e prioridades.
O Brasil é o único país a dispor de duas chancelarias:
a oficial, o Itamaraty; e a real, a cargo do chanceler Marco Aurélio Garcia.
As antigas alianças ocidentais foram trocadas por outras,
de teor oposto, que em vez de lucro dão prejuízo.
Serve-se ao país a política do fato consumado,
na base da terapia do susto.
A figura de Simon Bolívar tem peso simbólico
nos países hispano-americanos, como libertador do colonizador europeu,
mas nenhum no Brasil, que viveu processo de independência diverso.
Impingi-la como elo comum é uma arbitrariedade.
Os nossos “pais fundadores” – e os há – são civis.
Os mentores de nossa independência não eram militares,
que só passaram a ter presença exponencial na política brasileira
a partir da República, por eles proclamada.
Nosso Bolívar é José Bonifácio.
O problema, portanto, começa na falsificação dos símbolos.
A grande figura militar brasileira, o Duque de Caxias,
firmou-se menos como guerreiro e mais como pacificador,
arquiteto da unidade nacional, ao longo do Segundo Reinado.
Nem ele, no entanto, desfruta mais desse prestígio,
tal a eficácia do processo iconoclasta a que foram submetidas
as figuras históricas do país de algumas décadas para cá.
Sem heróis, não há nação –
e por isso as grandes nações sempre cultivaram os seus.
A Pátria Grande o descalabro que causa vômito de depressão
na grande população de ainda racionais e centrados do Brasil.
Leiam abaixo verdade nu e cru a qual Lula e
o PT escondeu por doze anos e que os países de esquerda
dos países vizinhos aguardavam apelas lula se eleger no Brasil a matriz do plano.
Não é por outro motivo que o governo reage ferozmente à ideia
de abrir a caixa preta do BNDES, que revelará parte dos custos
da construção da Pátria Grande
30/05/2015 - 01h05
A construção de uma unidade geopolítica latino-americana –
ou ao menos sul-americana – não surge com o PT. É ideia antiga,
que, há três décadas, inspirou o Mercosul e alterou, para o mal e para o bem,
a diplomacia e o comércio continentais.
O fato de ser desejável e necessária, numa época em que as nações
se organizam em blocos, para melhor figurar no cenário geopolítico mundial,
não a torna menos complexa.
A unidade europeia, ideal antigo de séculos, começou
a ser implementada após a Segunda Guerra. Passou por diversos
estágios e ainda está em curso, cada etapa sendo publicamente discutida.
Não é fácil unir coisas distintas e assimétricas,
respeitando-se os espaços de soberania.
O problema da união latino-americana cogitada pelo PT,
e pelas organizações da esquerda continental, r
eunidas no Foro de São Paulo, é tentar impô-la sem
debates e sob o tacão ideológico.
A Pátria Grande terá que ser socialista – ou bolivariana -
e seu projeto objetiva, com a urgência possível,
unificar forças armadas, moeda e territórios. Nada menos.
Para definir sua institucionalização, criou-se a Unasul,
cuja última reunião de cúpula, no Equador, em dezembro
, aprovou três propostas complicadíssimas:
uma Escola Sul-Americana de Defesa –
“um centro articulado de altos estudos para formação de civis e militares” -
, abertura do espaço aéreo dentro da Unasul,
além de passaporte comum, sem distinguir nacionalidades.
São questões que tangenciam a soberania e pressupõem longas
e complexas tratativas, acompanhadas de perto pelas
sociedades dos países abrangidos. Nada disso, porém, ocorreu:
nem na sociedade, nem no Congresso, nem em parte alguma.
Quem assiste os vídeos do PT tratando do assunto –
e há vários na internet (deve ser isso que o partido entende como “debate”),
constata que se parte de um pressuposto falso: de que a sociedade brasileira
está não só ciente desse projeto, mas de pleno acordo –
sobretudo quanto a seu teor ideológico.
Num deles, fala-se de “uma América do Sul vermelha”.
Em outro, Lula fala da importância de o Brasil investir
na infraestrutura de Cuba, sem explicar o porquê.
O debate deu-se sempre intramuros,
com a militância do partido e do Foro.
Os reflexos dessa manobra são evidentes.
Mudou a diplomacia brasileira, trocando parceiros e prioridades.
O Brasil é o único país a dispor de duas chancelarias:
a oficial, o Itamaraty; e a real, a cargo do chanceler Marco Aurélio Garcia.
As antigas alianças ocidentais foram trocadas por outras,
de teor oposto, que em vez de lucro dão prejuízo.
Serve-se ao país a política do fato consumado,
na base da terapia do susto.
A figura de Simon Bolívar tem peso simbólico
nos países hispano-americanos, como libertador do colonizador europeu,
mas nenhum no Brasil, que viveu processo de independência diverso.
Impingi-la como elo comum é uma arbitrariedade.
Os nossos “pais fundadores” – e os há – são civis.
Os mentores de nossa independência não eram militares,
que só passaram a ter presença exponencial na política brasileira
a partir da República, por eles proclamada.
Nosso Bolívar é José Bonifácio.
O problema, portanto, começa na falsificação dos símbolos.
A grande figura militar brasileira, o Duque de Caxias,
firmou-se menos como guerreiro e mais como pacificador,
arquiteto da unidade nacional, ao longo do Segundo Reinado.
Nem ele, no entanto, desfruta mais desse prestígio,
tal a eficácia do processo iconoclasta a que foram submetidas
as figuras históricas do país de algumas décadas para cá.
Sem heróis, não há nação –
e por isso as grandes nações sempre cultivaram os seus.
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