SERGIO DE MATOS

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PRAIA DE ITAPARICA,VILA VELHA ,ES,BR

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sábado, 20 de junho de 2015

O ESTADO EVANGÉLICO FUNDAMENTALISTA

BOECHARD ARRASA
COM O CLERO DOS EVANJAS DE MERDA
TEM QUE TER ALGUÉM PARA COLOCAR FREIO,
 NESTE CLERO DE EVANJAS DE MERDA
QUE PREGAM A INTOLERÂNCIA E A HOMOFOBIA
SERÁ QUE ESTÃO QUERENDO CRIAR
 UM ESTADO EVANGÉLICO FUNDAMENTALISTA?

 

Ao vivo, Boechat responde 

provocação de Silas Malafaia: “otário”

"Não me encha o saco.

 Você é um idiota, um paspalhão, um pilantra,

 tomador de grana de fiel, explorador da fé alheia",

 completou o jornalista

 

Folha Vitória
http://www.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/2015/06/ao-vivo-boechat-responde-provocacao-de-silas-malafaia-otario.html

sábado, 20 de junho de 2015

Folha afirma que a Câmara
se transformou em uma espécie
de picadeiro pseudorreligioso

Inquisidores ‘da irmandade evangélica’ preocupam jornal


  
A "Folha de S.Paulo" alertou que os 
“inquisidores da irmandade evangélica” estão avançando 
sobre a ordem democrática brasileira e sobre
 o patrimônio da cultura liberal do Estado.

Os tais inquisidores, segundo o jornal, agem 
em colaboração com “os demagogos da bala e da tortura”.

“Diante deles, não prevaleça a submissão”, 
afirmou o jornal no seu editorial do dia 14.

“Um espírito crescente de fundamentalismo se manifesta (...) 
em setores da sociedade brasileira — 
e, como nunca, o Congresso Nacional parece 
 empenhado em refleti-lo, intensificá-lo e instrumentalizá-lo 
com fins demagógicos e de promoção pessoal”, afirmou.

O que há bom, segundo o jornal, é a recuperação da Câmara
 e do Senado como órgãos independentes do Executivo, 
estimulando um debate que estava sufocado.

Mas o lamentável, segundo a "Folha", é que há 
“visíveis sintomas de reacionarismo político,
 prepotência pessoal e intimidação ideológica”.

E a vítima dessa conjunção de fatores tem sido a laicidade do Estado
, além da própria democracia.

“Tornou-se rotineiro, nos debates do Congresso,
 que este ou aquele parlamentar invoque razões bíblicas
 para decisões que cumpre tratar com
 racionalidade e informação”, afirmou o jornal.

“Condena-se a união homoafetiva, por exemplo, 
em nome de preceitos religiosos e de textos — 
não importa se a Bíblia ou o Corão — 
 que podem muito bem ser obedecidos na esfera privada,
 mas pouco têm a contribuir para a coexistência 
entre indivíduos numa sociedade civilizada e plural.”

O jornal afirmou que as religiões, obviamente, podem pregar 
a seus fiéis o que mandam seus dogmas, ainda que discutíveis,
 como a submissão da mulher ao homem,
 a proibição a determinado tipo de alimento,
 o consumo do álcool, reprovação do onanismo,
 o uso de vestuário ou de corte de cabelo.

Mas o Código Penal não pode se adaptar ao texto bíblico,
 disse o jornal. “Sobretudo, não é função do Estado legislar sobre a vida privada.”

O jornal responsabilizou em parte
 o deputado evangélico Eduardo Cunha (PMDB-RS),
 presidente da Câmara, pela guinada conservadora
 de cunho religioso que tem se verificado no parlamento.

Há momento em que o Legislativo se transforma 
“numa espécie de picadeiro pseudorreligioso, onde se encenam orações”.

“Nos tempos de Eduardo Cunha, mais do que nunca
 a bancada evangélica se associa à bancada da bala 
para impor um modelo de sociedade mais repressivo,
 mais intolerante, mais preconceituoso do que tem 
sido a tradição constitucional brasileira.”

O editorial pegou como exemplo do que pode 
ocorrer com o Brasil a história do romance 
“Submissão”, de Michel Houellebecp.

O livro faz o relato em um futuro não distante da aliança na França
 entre políticos moderados e fundamentalistas religiosos, 
integrantes da “Fraternidade Muçulmana”.
 Em consequência, o país se vê submetido à repressão
 e ao obscurantismo, destacando-se o preconceito religioso.

O jornal observou que o Brasil não é a França, mas em grandes cidades 
 como São Paulo, Rio e Brasília tem havido casos de intolerância religiosa,
 que podem ser a semente de uma “fraternidade evangélica”.
Com informação da Folha de S.Paulo e foto de divulgação.
Evangélicos querem se impor como os islâmicos, diz jornal


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